Daniel Alves enfrenta mais um processo na Justiça, desta vez movido pelo Pumas, clube mexicano onde atuou até janeiro de 2023. O ex-lateral, que teve passagem por diversas equipes de destaque na Europa e pelo São Paulo no Brasil, teve seu contrato rescindido com o Pumas no mesmo dia em que sua prisão preventiva foi decretada na Espanha. Ele foi condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual em Barcelona e atualmente cumpre liberdade provisória.
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O brasileiro deixou a prisão em março de 2024, após pagar uma fiança de 1 milhão de euros. Durante o processo, sua defesa realizou um pagamento prévio de 150 mil euros, fator que foi considerado atenuante na condenação. Agora, além do caso criminal na Espanha, Alves precisa lidar com a ação judicial do seu ex-clube no Tribunal Arbitral do Esporte (CAS).
Pumas cobra indenização por quebra de contrato
O Pumas entrou com uma ação contra Daniel Alves alegando que o jogador descumpriu cláusulas contratuais relacionadas ao comportamento profissional. O clube mexicano pede uma indenização de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 29 milhões) pelo que considera uma violação dos termos estabelecidos no contrato assinado em julho de 2022.
De acordo com o Pumas, o vínculo possuía cláusulas que penalizavam envolvimento em escândalos públicos, casos de doping ou atos considerados crimes na legislação do país em que ocorressem. O clube argumenta que, com a prisão de Daniel Alves, houve motivo para a rescisão imediata do contrato e a consequente solicitação da indenização.
Audiência marcada para março
O caso será analisado pelo Tribunal Arbitral do Esporte, com a audiência agendada para o dia 25 de março de 2025. Até o momento, não há informações sobre uma possível defesa formal do jogador diante das alegações do Pumas.
Daniel Alves disputou 13 partidas com a camisa do clube mexicano, registrando quatro assistências e nenhum gol. Seu último jogo pelo Pumas aconteceu no dia 8 de janeiro de 2023, poucos dias antes de sua prisão preventiva ser decretada.
