Treta? Essa foi a reação dos jogadores do Corinthians após derrota na Libertadores

Escudo do Corinthians na Néo Química Arena (Foto Reprodução/Instagram)

A derrota do Corinthians para o Barcelona de Guayaquil, por 3 a 0, na última rodada da Conmebol Libertadores, trouxe à tona um cenário tenso nos bastidores do Timão. Durante o intervalo, os jogadores se envolveram em uma discussão acalorada no vestiário, o que levantou suspeitas sobre o clima de desconforto no elenco. 

Clima tenso no vestiário

Relatos indicam que o ambiente entre os jogadores estava marcado por cobranças intensas. O diretor executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado, notou o clima hostil ao entrar no túnel do vestiário e interviu para pedir que os ânimos se acalmassem. 

Entre os atletas, um dos mais irritados foi o atacante Memphis Depay, que já havia demonstrado sinais de insatisfação durante o primeiro tempo, gesticulando para o banco e para os companheiros de equipe. Além disso, outros jogadores como Matheuzinho e Breno Bidon também trocaram palavras em tom de cobrança dentro de campo.

Vale destacar que, apesar da intensidade das discussões, essas desavenças são consideradas normais em um ambiente de alto rendimento como o do Corinthians. Isso porque, em jogos de grande pressão como os da Libertadores, é comum que haja cobranças sobre posicionamento, movimentação e decisões dentro de campo. 

Dessa maneira, essas situações não são vistas como algo que compromete a união do elenco, mas sim como parte do processo para melhorar a performance.

Romero assume a responsabilidade e apazigua os ânimos

Após o apito final, o capitão Romero foi um dos primeiros a tentar acalmar o clima, pedindo a palavra no vestiário para suavizar a frustração dos jogadores. Com isso, o paraguaio procurou transmitir uma mensagem de união para que a equipe se focasse nas próximas batalhas.

O Corinthians volta a campo no próximo domingo (8), contra o Santos, pela semifinal do Paulistão, e terá uma missão ainda mais difícil na Libertadores. 

Na próxima quarta-feira (12), o time precisa vencer o Barcelona por quatro gols de diferença ou por três para levar a decisão aos pênaltis. Portanto, o desafio é grande, mas a cobrança e a união dentro do grupo são essenciais para a recuperação.