O descomunal impacto da Premier League em nível global fundamenta todo esforço da ESPN na renovação dos direitos de transmissão do torneio até 2028. A critério de informação, a liga inglesa arrecada anualmente mais de R$ 24 bilhões apenas com seus contratos, doméstico e internacional, de exibição. A quantia arrecadada permite investimentos em infraestrutura, elencos e desenvolvimento de atletas.
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A Premier League lidera o quesito de comercialização dos direitos de transmissão no cenário global, arrecadando anualmente € 3,9 bilhões (R$ 24,2 bilhões). Na sequência aparecem a LaLiga e a Bundesliga com ganhos de € 1,7 bilhão (R$ 10,5 bilhões) e € 1,4 bilhão (R$ 8,7 bilhões), respectivamente. Já a líder do futebol italiano, a Serie A, negocia suas exibições por aproximadamente € 740 milhões (R$ 4,6 bilhões).
A comercialização desses direitos de transmissão representam uma fonte capital de receitas para as principais ligas do futebol. A Premier, por exemplo, usa a quantia para aumentar ainda mais suas receitas, não à toa, os clubes ingleses projetam ampliações de estádios. A fim justamente de expandir a arrecadação com bilheteria, com previsão de adicionar 115 mil assentos já na próxima década.

Futebol brasileiro
Os direitos de transmissão do futebol brasileiro, que passou por mudança no formato desta temporada, foram negociados de formas
A comercialização dos direitos de transmissão desta edição do Brasileirão, em novo formato, ocorreu apartadamente pelos blocos LFU e a Libra. A Liga Forte União (LFU) soma R$ 1,56 bilhão em contratos, enquanto a Libra garante R$ 1,37 bilhão para o mercado nacional. Vale destacar que os valores sofrerão alterações com a concretização do pacote internacional.
Já na Série B houve, recentemente, uma parceria entre os dois blocos para venda conjunta dos direitos de transmissão. Esse acordo entre a Libra e LFU foi reconhecido como “um avanço significativo nas negociações para a estruturação de uma liga única no futebol nacional”.
“Esse é um passo fundamental na construção de um modelo mais sólido e integrado para o nosso futebol. Estamos muito felizes por avançarmos juntos nessa negociação, que fortalece a posição dos clubes e beneficia toda a indústria do esporte no Brasil”, disse Marcelo Paz, presidente da LFU e CEO do Fortaleza.
A LFU (Liga Forte União) lidera o número de representantes e é formada por 16 times da Série B do Brasileirão 2025. São eles: Amazonas, América-MG, Athletic-MG, Athletico-PR, Atlético-GO, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, Cuiabá, Goiás, Novorizontino, Operário-PR e Vila Nova. A Libra conta com Remo, Paysandu, Ferroviária e Volta Redonda.