O Fortaleza reforçou sua postura contra o racismo no futebol ao se manifestar nas redes sociais exigindo punições mais rigorosas em jogos organizados pela Conmebol. O clube destacou a necessidade de mais justiça e respeito dentro dos estádios, principalmente após o caso recente envolvendo Luighi, atacante do Palmeiras, que foi alvo de ataques racistas durante uma partida contra o Cerro Porteño pela Libertadores Sub-20.
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Diante do episódio, o Cerro Porteño recebeu uma multa no valor de 50 mil dólares, além da proibição da presença de torcedores em seus jogos na competição. No entanto, o Fortaleza defende que medidas mais severas devem ser aplicadas para coibir atitudes discriminatórias e garantir um ambiente mais seguro e respeitoso no futebol sul-americano.

O clube cearense tem um histórico ativo no combate ao racismo. Em 2020, promoveu a campanha “Alvos do Racismo”, onde jogadores negros da equipe entraram em campo com alvos desenhados em suas camisas, simbolizando a exposição constante desses atletas ao preconceito racial. Dois anos depois, na Libertadores de 2022, a torcida tricolor levou um mosaico ao Castelão com a mensagem “Stop Racism”, acompanhando o goleiro Max Walef, que também exibiu a frase em suas luvas.
Em 2024, o Fortaleza realizou mais uma ação de conscientização ao instalar uma cabine do VAR em uma estação de metrô no Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. A iniciativa foi amplamente divulgada nas redes sociais do clube, buscando promover reflexões sobre a necessidade de erradicar o racismo.
No início de 2025, o clube novamente demonstrou seu compromisso com a causa ao prestar solidariedade ao jogador Zé Welison, cujo filho foi vítima de racismo em uma instituição de ensino. O atleta entrou em campo vestindo uma camisa com a frase “Ninguém nasce racista”, reforçando a importância da educação e do respeito na formação de uma sociedade mais justa.
A luta contra o racismo segue como uma das prioridades do Fortaleza, que continua promovendo iniciativas para combater a discriminação dentro e fora dos gramados. O clube defende que apenas com punições mais rigorosas e educação contínua será possível avançar no combate ao preconceito no futebol e na sociedade.