O Botafogo iniciou 2025 com um foco claro no mercado de transferências: contratações definitivas. Isso representa uma mudança importante na abordagem do clube, que, ao contrário de outros times, não tem nenhum jogador do elenco principal com vínculo por empréstimo. A estratégia do Alvinegro visa não só o ganho esportivo imediato, mas também o lucro futuro por meio da valorização de seus ativos.
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Estratégia de crescimento sustentável
O Botafogo investiu cerca de R$ 500 milhões em contratações para este início de temporada. Isso porque o clube tem priorizado a compra definitiva de jogadores, garantindo um aumento nos seus ativos e um modelo de negócio que visa retorno financeiro a médio e longo prazo.
O foco não está apenas na performance dos atletas em campo, mas também na possibilidade de venda futura. Isso porque, com a alta exigência do mercado, atletas de “ponta” dificilmente seriam liberados por empréstimo, sendo essencial investir diretamente na compra de seus direitos econômicos.
Vendas que exemplificam a estratégia
As recentes transferências de Luiz Henrique, Júnior Santos e Carlos Alberto exemplificam bem esse modelo. O lucro obtido com as vendas é significativo, e o clube alvinegro mostrou como tem sido eficaz na valorização de seus jogadores. Confira os detalhes abaixo:
- Luiz Henrique
- Valor de compra: R$ 111 milhões
- Valor de venda: R$ 216 milhões
- Lucro: R$ 105 milhões
- Júnior Santos
- Valor de compra: R$ 1 milhão
- Valor de venda: R$ 48 milhões
- Lucro: R$ 47 milhões
- Carlos Alberto
- Valor de compra: R$ 5 milhões
- Valor de venda: R$ 15 milhões
- Lucro: R$ 10 milhões
Perfil de contratações e o mercado de ativos internos
Além disso, o Botafogo tem focado em contratar jogadores mais jovens, com maior potencial de valorização. Isso tem sido um diferencial para o clube, que, dessa maneira, busca sempre equilibrar os investimentos com a possibilidade de um retorno financeiro substancial.
Jogadores que não estão tendo minutos em campo são emprestados para outros clubes, a fim de serem vistos e valorizados. O volante Newton, por exemplo, foi cedido ao Criciúma e, após se destacar, retornou ao Botafogo, renovando seu contrato.
O modelo de circulação de ativos
Cabe ressaltar que, embora não haja jogadores emprestados no elenco atual, o Botafogo não descarta essa possibilidade. Durante a janela de transferências, o clube até tentou trazer o meia Rollheiser, do Benfica, por empréstimo.
Isso porque o jogador não estava sendo aproveitado no clube português, e o Botafogo buscava uma “abertura de portas” para futuras negociações. No entanto, as transferências “provisórias” são preferenciais para movimentar ativos dentro da rede multiclubes de Textor, como no caso de Adryelson e Jeffinho.
Com isso, o Botafogo segue com uma estratégia bem definida no mercado da bola, priorizando contratações definitivas que gerem retorno financeiro, além de sempre estar atento a movimentações que possam beneficiar o crescimento do clube a médio e longo prazo.