A divulgação do áudio da comunicação entre o árbitro de campo Flávio Rodrigues de Souza e a equipe do VAR, referente ao pênalti polêmico marcado a favor do Palmeiras contra o São Paulo, gerou grande repercussão. A Federação Paulista de Futebol (FPF) liberou os áudios na manhã de terça-feira (11 de março), revelando a análise realizada pelos árbitros antes da confirmação da penalidade.
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O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, manifestou sua indignação diante do material divulgado, classificando a decisão como “prova de incompetência, irresponsabilidade e fragilidade intelectual”. Em suas redes sociais, o dirigente reforçou sua insatisfação e questionou a qualidade da arbitragem no futebol paulista.
No diálogo apresentado, Rodrigo Guarizo do Amaral, chefe do VAR, analisou o lance e concluiu que houve um “calço” do zagueiro Arboleda sobre o atacante Vitor Roque. Segundo a interpretação da equipe de arbitragem, o contato foi suficiente para justificar a marcação do pênalti, decisivo para a classificação do Palmeiras.
A reviravolta no clássico gerou reações também do lado alviverde. O Palmeiras, em tom irônico, provocou o São Paulo após a divulgação dos áudios, afirmando que “ninguém deletou as imagens”, uma referência a polêmicas anteriores envolvendo lances controversos e ausência de registros visuais.
Com a penalidade confirmada, Raphael Veiga converteu a cobrança e garantiu a vitória do Palmeiras por 1 a 0, resultado que colocou a equipe na final do Campeonato Paulista contra o Corinthians. O desfecho do confronto ampliou a discussão sobre o uso do VAR e a qualidade das decisões tomadas pela arbitragem na competição.
A polêmica segue repercutindo nos bastidores do futebol paulista, com cobranças por maior transparência e aperfeiçoamento do uso da tecnologia para evitar situações que possam comprometer a credibilidade do torneio.
Além disso, torcedores e comentaristas esportivos têm debatido a necessidade de mudanças na condução da arbitragem no Campeonato Paulista. Muitos defendem um processo mais criterioso na utilização do VAR, com treinamentos mais rígidos para os árbitros e uma comunicação mais clara entre a cabine de vídeo e o árbitro de campo.
