O pênalti marcado em favor do Palmeiras no confronto contra o São Paulo, pelo Campeonato Paulista, continua gerando debates. O lance ocorreu após um choque entre Arboleda e Vitor Roque dentro da área do Tricolor, o que levou o árbitro Flávio Rodrigues de Souza a assinalar a infração. Apesar da revisão do VAR, a marcação foi mantida, sem recomendação para consulta no monitor.
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O apresentador e comentarista Benjamin Back criticou a decisão, afirmando que não houve falta no lance e que a arbitragem errou, mesmo com o suporte da tecnologia. Segundo ele, a situação reflete a fragilidade do apito no futebol brasileiro. “Pra mim, não foi absolutamente nada. Agora, não me surpreende, porque a arbitragem brasileira é péssima, é horrorosa. Consegue errar com uso da tecnologia, com o VAR. Isso me assusta”, afirmou.
Ainda em sua análise, Benja reforçou que não enxerga um favorecimento específico ao Palmeiras, destacando que erros de arbitragem ocorrem com diferentes equipes. “Hoje foi o Palmeiras, amanhã pode ser o São Paulo, o Flamengo, o Vasco, o Corinthians… Nossa arbitragem é muito, muito ruim”, completou.
A Federação Paulista de Futebol (FPF) divulgou os áudios do VAR para esclarecer a tomada de decisão. No entanto, a polêmica persiste, principalmente entre torcedores e comentaristas, que divergem sobre a interpretação do lance.
Com a vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo, o Palmeiras garantiu vaga na decisão do Campeonato Paulista. O adversário será o Corinthians, com a primeira partida marcada para o Allianz Parque e o jogo decisivo na Neo Química Arena.
O episódio reforça as constantes críticas ao uso do VAR no Brasil e a falta de uniformidade nas decisões arbitrárias, que seguem como tema frequente de discussão no futebol nacional.
Aliás, esse tipo de debate sobre arbitragem tem se tornado recorrente no futebol brasileiro, o que levanta questões sobre a necessidade de maior transparência e capacitação dos árbitros. Muitos especialistas defendem que a tecnologia deveria ser utilizada de forma mais objetiva e padronizada, evitando que lances semelhantes tenham interpretações divergentes.
