O empresário Rubens Menin esclareceu recentemente que não tem a intenção de vender todas as suas ações na Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético. Em entrevista, ele destacou que, embora cogite a possibilidade de trazer um novo sócio para o projeto, a venda total da SAF está fora de cogitação.
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Menin explicou que sua ideia seria abrir o capital do clube para captar novos investimentos, mas reforçou que qualquer parceiro precisaria ter compromisso com o planejamento alvinegro. “Não vai comprar o Galo. Pode até ter um investidor que goste do projeto, mas ele precisa estar alinhado com os nossos valores”, declarou.
A estrutura societária da SAF do Atlético é dividida em duas partes. A Galo Holding, composta por empresários e investidores, detém 75% das ações, enquanto a Associação Atlético Mineiro mantém os 25% restantes. Dentro da Galo Holding, os principais acionistas são Rubens e Rafael Menin, com 55,74% das cotas.
Além dos irmãos Menin, o Fundo de Investimentos Galo Forte, de Daniel Vorcaro, possui 26,88% das ações. O Fundo de Investimentos Figa, que conta com participação de torcedores, tem 8,96%, e o empresário Ricardo Guimarães detém 8,43% do total.
Menin reforçou que a intenção de atrair um novo investidor não significa abrir mão do comando do Atlético. Segundo ele, qualquer movimentação nesse sentido visa aumentar o valor do clube e fortalecer sua estrutura financeira a longo prazo. “Sonho não tem preço, e o Atlético faz parte de um projeto que queremos fortalecer cada vez mais”, afirmou.
Com isso, o futuro da SAF do Atlético segue com a possibilidade de mudanças em sua composição acionária, mas sem a intenção de uma venda integral. O clube mantém seu planejamento de crescimento, buscando alternativas para manter a competitividade e garantir estabilidade financeira.