Partida ficou marcada por uma regra polêmica
Na última quarta-feira (12), o Real Madrid eliminou o Atlético na Champions League nos pênaltis pelo placar de 4 a 2, após perder no tempo regulamentar por 1 a 0. No entanto, uma regra do futebol acabou tendo destaque na eliminação do Atleti.
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Na ocasião, o atacante argentino Julian Álvarez foi cobrar uma penalidade máxima e marcou o gol. Mas, o VAR revisou a cobrança e viu que houve dois toques na hora da batida, assim anulando o gol do Atleti, para a revolta do clube e do técnico Diego Simeone.
O Atlético de Madrid enviou um pedido oficial à UEFA solicitando explicações sobre o pênalti anulado de Álvarez. O clube argumentou que as imagens disponíveis não demonstram de forma clara os dois toques do atacante na bola, o que invalidaria a decisão. A Federação respondeu reiterando que a cobrança violou o regulamento e garantiu que analisará a possibilidade de revisão para casos de toque não intencional.
O Atlético justificou que a Regra XIV da Champions League exige uma movimentação clara da bola para que o pênalti seja anulado. Assim, sem imagens claras, a cobrança não poderia ser invalidada. Em resposta, a UEFA afirmou em comunicado que, embora o toque tenha sido “mínimo”, ele ainda caracteriza dois toques do jogador.
Veja abaixo o comunicado da Uefa:
“O Atlético de Madrid consultou a Uefa sobre o incidente, que levou à anulação do pênalti cobrado por Julián Álvarez no final da partida de ontem da Liga dos Campeões da Uefa contra o Real Madrid. Embora mínimo, o jogador fez contato com a bola usando seu pé de apoio antes de chutá-la, como mostrado no videoclipe em anexo.
Sob a regra atual (Leis do Jogo, Lei 14.1), o VAR teve que chamar o árbitro sinalizando que o gol deveria ser anulado. A Uefa entrará em discussões com a FIFA e a IFAB para determinar se a regra deve ser revista em casos em que um toque duplo é claramente não intencional”.