O narrador esportivo Cléber Machado expressou sua visão sobre a seleção brasileira em entrevista ao podcast Milton Neves 100 Mi Mi Mi. Entre os destaques, apontou o jovem Estêvão, atacante do Palmeiras, como um dos jogadores mais promissores do elenco. O atleta, que se transferirá para o Chelsea após o Mundial de Clubes da FIFA, foi descrito pelo jornalista como “o mais interessante que temos” para a Copa do Mundo de 2026.
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Ao mesmo tempo, Cléber Machado criticou a ausência de Endrick na convocação da seleção feita por Dorival Júnior. Segundo o narrador, a decisão de deixar o jovem atacante de fora não faz sentido. “Eu até hoje não entendo porque que o [Dorival] Júnior abandonou o Endrick”, afirmou, lamentando a opção do treinador.

Outro ponto abordado na entrevista foi a dificuldade de alguns jogadores em manter o mesmo desempenho pela seleção que apresentam em seus clubes. Machado citou o caso de Vinícius Júnior, destacando que é um desafio para qualquer técnico montar um time nacional onde todos consigam atuar com a mesma liberdade e confiança dos seus respectivos clubes.
O futuro de Neymar também foi tema da análise do jornalista. Cléber Machado ponderou que o craque ainda é uma peça importante para a seleção, mas ressaltou que seu desempenho tem caído nos últimos anos. “Eu não imagino uma seleção brasileira de 2026 sem o Neymar, mas não imagino o Neymar na seleção brasileira sem jogar”, disse, enfatizando que o atacante precisa retomar seu melhor futebol para se manter na equipe.
A seleção brasileira terá desafios importantes nos próximos dias. O time comandado por Dorival Júnior entrará em campo contra a Colômbia na Arena Mané Garrincha e, posteriormente, enfrentará a Argentina no Monumental de Núñez. Os confrontos servirão como um teste para avaliar as escolhas do treinador e o desempenho dos jogadores convocados.
A opinião de Cléber Machado reflete a expectativa e as incertezas que cercam a seleção neste ciclo de Copa do Mundo. A busca por um time competitivo segue sendo um desafio, e a definição dos jogadores-chave para a próxima edição do torneio ainda gera discussões entre torcedores e analistas do futebol brasileiro.