David Luiz, atualmente no Fortaleza, compartilhou reflexões sobre sua trajetória e o desejo de seguir carreira como treinador. O zagueiro, que construiu uma carreira vitoriosa em clubes europeus e na Seleção Brasileira, revelou que sua experiência dentro de campo o motivou a planejar uma transição para a função de técnico no futuro.
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Em entrevista, o jogador destacou que sua decisão de voltar ao Nordeste não se resume apenas à continuidade como atleta, mas também à oportunidade de absorver conhecimento e experiência para sua futura carreira fora das quatro linhas. “Quero aprender cada vez mais, entender melhor esse universo e, no momento certo, me preparar para ser treinador”, afirmou.
David Luiz ressaltou que a vivência no Fortaleza tem sido essencial nesse processo, já que o clube apresenta um planejamento estruturado e uma gestão que valoriza o desenvolvimento profissional de seus integrantes. “O Fortaleza tem um trabalho muito bem feito, e estar nesse ambiente me ajuda a enxergar diferentes aspectos do futebol além do campo”, disse o zagueiro.
O defensor também refletiu sobre a importância da saúde mental e da forma como o futebol moderno tem exigido cada vez mais dos jogadores, tanto dentro quanto fora de campo. Para ele, a transição para a função de treinador precisa acontecer no momento adequado, com preparo e entendimento das novas dinâmicas do esporte.
Com contrato até 2026, David Luiz ainda não estipulou uma data para encerrar a carreira como atleta, mas deixou claro que seu futuro está cada vez mais ligado à função de técnico. “Meu objetivo é continuar contribuindo com o futebol, seja jogando ou orientando jogadores no futuro”.
“Tenho isso como um objetivo. Não sei se vai acontecer ou não, porque assim que parar de jogar vou conversar com a família e ver se isso vai fazer parte dos planos. Eu sou intenso e quando quero fazer alguma coisa é 100%. Sempre foi assim na minha vida. Se for para ser treinador, vai ser de uma maneira correta e dedicar o meu tempo. Tenho isso em mente, eu gosto, tenho experiência treinando jogadores individualmente e fico alegre. Gosto de ver as pessoas vivendo coisas que elas querem viver, fazer parte disso. O treinador te proporciona isso tanto para os jogadores, para o clube, para os funcionários, para os torcedores… Me imaginar campeão como treinador, ver a torcida feliz, chorando, contente, todo o ambiente realizando o que gostariam, é o que me move. No dia que eu não aguentar mais correr, como treinador a responsabilidade é diferente e muito maior. Dimensionar isso é surreal, mas vou tentar me preparar da melhor maneira”.