A declaração de Muricy Ramalho direcionada a Adriano Imperador

Adriano Imperador em ação pelo Flamengo (Foto: Reprodução)

Muricy Ramalho valorizou o período em que trabalhou com Adriano no São Paulo e destacou o comprometimento do atacante durante sua passagem pelo clube. Em seis meses, o Imperador marcou 17 gols em 28 jogos, disputando o Campeonato Paulista e a Libertadores. Mesmo sem conquistar títulos, deixou uma impressão marcante no time e na torcida.

Apesar da fama de “bad boy”, Adriano demonstrou dedicação em campo, segundo Muricy. O ex-treinador do São Paulo lembrou que o atacante chegou ao clube para recuperar a forma física e acabou decidindo permanecer.

“Esse aqui é um fenômeno! Um cara muito forte e que se entregava. Ele veio fazer uma atividade física para se recuperar. O São Paulo sempre fez isso bem. Atendia muitos jogadores, acabavam gostando do lugar e falava: ‘Vou ficar aqui’. Ele já era o Imperador”, disse Muricy em entrevista ao canal do Paulistão no YouTube.

O treinador ressaltou que Adriano não escolhia partidas e sempre demonstrava vontade de jogar. “Ele jogava em qualquer lugar, não escolhia jogo… baita de um ser humano. Os caras adoravam ele aqui. Um cara excepcional”, acrescentou.

Durante os treinamentos, Adriano impressionava pelo chute potente e pela intensidade nas atividades. Muricy lembrou que os goleiros do São Paulo tinham dificuldades para segurar as finalizações do atacante. “Ele era um leão de treino. O que ele treinava… tinha potência, cada pancada nos treinos que tinham aqui. Os goleiros sofriam com ele. É um centroavante fora de série.”

Além de Adriano, Muricy Ramalho também comandou outros jogadores de personalidade forte no São Paulo. Ele afirmou que sempre soube lidar com atletas considerados polêmicos e destacou a importância do respeito mútuo para manter um bom ambiente no elenco. “Eu dominava esses caras. Só que, como eu respeitava eles fora de campo, eles me respeitavam muito e devolviam dentro do campo. Aqueles bad boys, eu adoro esses caras. Eles são verdadeiros, não se escondem e falam o que sentem. Eu tive sorte de trabalhar com esses caras.”