William Batista concedeu entrevista coletiva após a final do Campeonato Mineiro e detalhou a estratégia que utilizou para tentar reverter a vantagem do Atlético-MG. O técnico do América-MG revelou que analisou a primeira partida repetidas vezes para tentar surpreender o adversário.
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“Eu assisti muito ao nosso jogo da semana passada. Os primeiros 23 minutos, eu devo ter assistido umas dez vezes. O jogo, nesses 23 minutos da semana passada, foi muito parelho”, iniciou o treinador.
O treinador americano apontou que o confronto foi bastante equilibrado até a expulsão de Cauan Barros. Isso lhe deu a expectativa de surpreender o Atlético-MG no segundo jogo.
“Eles (Atlético) tiveram uma chance em um chute cruzado do Scarpa, e o Jori defende, depois acabaram fazendo o gol. Até ali, a gente tinha tido três chances (de gol). Aqueles 23 minutos me deram muita esperança, ainda mais pelo que poderia ser o segundo jogo”, concluiu.
A partir dessa análise, William Batista declarou que o 4 a 0 não representou o que poderia ter sido a partida e que a expulsão condicionou o resultado.
“Teve uma sensação, depois dos 23 minutos, quando estávamos com um jogador a menos, de que ‘pô, o América não é um bom time, os jogadores do América não servem. Talvez o William não seja um bom treinador…’, mas foi a circunstância que fez o 4 a 0, não foi o time que mereceu o 4 a 0”, disse o técnico.
No último sábado (15/3), o Coelho venceu o Clássico das Multidões na final do Campeonato Mineiro ao bater o Galo por 1 a 0, com gol de Jonathas. Apesar do triunfo, o placar agregado fazia a conquista do título ser uma tarefa quase impossível. O Atlético-MG havia vencido por 4 a 0, com gols de Jory, contra, Lyanco, duas vezes, e Rony. A larga vantagem garantiu ao Alvinegro o hexacampeonato estadual.