Rodriguinho encerrou o Campeonato Paulista sem espaço no elenco do São Paulo, mesmo após a promessa de que teria mais minutos em 2025. O meia de 20 anos disputou apenas dois jogos no Estadual: foi titular na estreia contra o Botafogo-SP e entrou no segundo tempo contra a Portuguesa, sem participação direta em gols.
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Desde então, o jogador não foi mais relacionado para as partidas. No início de fevereiro, ele ainda ficou no banco contra Santos e Mirassol, mas não entrou em campo. Depois disso, deixou de aparecer entre os convocados de Luis Zubeldía. Na semifinal contra o Palmeiras, foi desfalque por dores no joelho, e o clube informou que ele está “aprimorando a parte física”. No entanto, já estava sem espaço há mais de seis jogos e, no início de março, também havia sofrido com dores na coxa esquerda, o que o afastou dos treinos com bola.
A ideia do São Paulo era dar mais minutos a Rodriguinho para que ele tivesse uma oportunidade real de mostrar seu futebol e convencer a comissão técnica, além de atrair o interesse de outros clubes. No início do ano, o Tricolor decidiu mantê-lo no elenco em vez de emprestá-lo, mas o meia não conseguiu ter uma sequência.
Revelado nas categorias de base de Cotia, Rodriguinho surgiu como uma grande promessa em 2022. Em sua estreia pelo time profissional, ainda com 18 anos, marcou um gol na Sul-Americana e teve o nome gritado no Morumbi. No entanto, não conseguiu manter uma regularidade e foi perdendo espaço. Desde então, alternou entre treinos e jogos no time sub-20 e no profissional, mas sem conseguir se firmar.
Nos últimos dois anos, Rodriguinho não completou nem dez partidas pelo São Paulo. Sua situação vem se repetindo desde a temporada passada, e ele segue sem espaço na equipe principal. Apesar disso, o meia tem contrato até o fim de 2026 e uma multa rescisória de 40 milhões de euros (cerca de R$ 250 milhões) para clubes do exterior. Para o mercado brasileiro, sua multa é de aproximadamente R$ 90 milhões.
Agora, a incerteza sobre o futuro de Rodriguinho aumenta. Sem perspectivas de minutos em campo, o meia pode acabar sendo emprestado na próxima janela de transferências, caso o São Paulo e seu estafe entendam que a melhor opção é buscar espaço em outro clube.