Neste domingo (16), o Flamengo enfrentou o Fluminense no Maracanã, no decisivo jogo do Campeonato Carioca. O Rubro-Negro foi amplamente superior, perdeu gols incríveis e chegou a balançar as redes duas vezes, mas não saiu do 0 a 0 com o Flu. Entretanto, se sagrou campeão, visto que venceu o primeiro embate por 2 a 1.
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Ao final do confronto, como de praxe, o técnico Filipe Luís concedeu entrevista coletiva. Entre várias respostas, Filipinho foi questionado sobre a arbitragem do clássico. Ele se resumiu em criticar as pausas ‘desnecessárias’ e bateu na tecla de intervenção mínima do VAR, mas não apontou erros da equipe.
“Eu falei que o Flamengo merecia ser respeitado. Do banco de reservas eu reclamo de jogo picotado, nada mais me irrita no mundo. Juiz que apita perigo de falta, e hoje foram muitas. O que Vasco e Fluminense fizeram foi para tirar o foco do jogo. Um erro pode ser determinante num resultado, mas tenho que analisar o jogo. Se meu time não joga eu fico preocupado. Sinto que essas reclamações são para tirar o jogo do jogo e botar a culpa no jogo. Não reclamo da decisão do juiz. Mas reclamo de juiz para o jogo para descansar. Os erros acontecem. Não vi o que aconteceu hoje. Para mim o VAR tem que ser intervenção mínima. Se fica cinco minutos analisando e procurando tem que manter a decisão de campo”, disse.
O questionamento surgiu principalmente após dois lances em específico: a anulação do gol de Gonzalo Plata, por falta de Juninho, e a não expulsão de Otávio por falta em De La Cruz. Sobre o tento de Plata, o especialista em arbitragem da Globo, PC de Oliveira, analisou a marcação como incorreta e afirmou que não houve falta no lance.
“Os dois estão se embolando, quem tem uma primeira ação é o defensor do Fluminense com o braço, o Ignácio, no momento em que o Juninho está fazendo um papel como se fosse de um pivô, de proteção. No momento que ele está caindo, ele tem um contato com a perna do Ignácio, mas a falta por segurar, por agarrar o adversário, de acordo com a regra, tem que causar um impacto claro no adversário, impedir o movimento do adversário. E pra mim, a ação do Juninho foi uma ação de queda”, iniciou.
“Ele tem um contato com o braço na perna do Ignácio, mas ele não agarra, ele não segura a perna dele. Para mim, não houve falta. Teve uma ação com o braço por cima do Ignácio, mas no momento em que o Juninho está caindo seria falta se ele agarrasse a perna impedindo a movimentação. A partir do momento em que há sequência no jogo, e continua a jogada e sai o gol, aí a participação do VAR é completamente equivocada, principalmente diante do critério que foi adotado durante todo o campeonato, de mínima interferência, de se corrigir erros claros e óbvios. O gol foi legal”, pontuou.