A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou, por meio de edital publicado no domingo (16/3), a convocação para a eleição do novo presidente da entidade. O pleito está agendado para o dia 24 deste mês e definirá também oito vice-presidentes e três membros do conselho fiscal. O mandato dos eleitos será de quatro anos.
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O prazo para registro das candidaturas foi estipulado até quarta-feira (19/3). A CBF convocou os membros do colégio eleitoral para a Assembleia Eleitoral, que terá a missão de escolher o novo mandatário. A expectativa é que a disputa ocorra com chapa única, liderada pelo atual presidente, Ednaldo Rodrigues.
Ednaldo está à frente da CBF desde 2021 e tem mandato vigente até 2026. No entanto, a convocação da nova eleição foi realizada dentro de um contexto político na entidade. A movimentação visava consolidar sua permanência na presidência com um novo ciclo de gestão.
Inicialmente, havia a possibilidade de uma candidatura do ex-jogador Ronaldo Nazário. Entretanto, ele desistiu da disputa na quarta-feira (12/3). A falta de apoio expressivo entre as federações estaduais e um possível conflito de interesses pesaram para sua decisão de não concorrer.
Com a saída de Ronaldo da disputa, o caminho ficou livre para a reeleição de Ednaldo Rodrigues. Dessa forma, a eleição deve ocorrer sem grandes embates políticos internos, consolidando a atual gestão da CBF por mais quatro anos.
O processo eleitoral da CBF segue sendo acompanhado de perto por clubes e federações estaduais, já que a entidade é responsável por diversas decisões estruturais no futebol brasileiro. Com a definição prevista para o dia 24, o cenário político da confederação deve ganhar mais clareza nos próximos dias.
Além da presidência, a composição do conselho fiscal também é um ponto de atenção na eleição. Os três novos membros terão a responsabilidade de supervisionar as contas da entidade e garantir transparência na administração financeira da CBF.
Outro fator que influencia o pleito é a relação da CBF com clubes e federações. As eleições costumam ser um momento decisivo para definir alianças e diretrizes que impactam diretamente o futebol brasileiro, desde a organização dos campeonatos até a gestão das seleções nacionais.
