Após o título do Campeonato Carioca, Luiz Araújo, atacante do Flamengo, decidiu se manifestar sobre a troca de provocações com o técnico Mano Menezes, do Fluminense. A polêmica aconteceu durante o jogo da ida da final, quando um momento de tensão gerou declarações acaloradas entre os dois.
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O jogador, em sua entrevista pós-jogo, deu sua versão sobre o ocorrido e explicou o que levou à situação.
O que motivou a reação de Luiz Araújo?
Luiz Araújo não escondeu a emoção ao falar sobre a troca de provocações com o técnico tricolor.
“De onde eu saí, de Taquaritinga, para estar aqui hoje, é muito difícil. Eu sei que não sou moleque, sou homem e ganhei sim, lá fora, no Lille… Quando a gente ganha, todo mundo desmerece nossas conquistas. É muito difícil chegar lá fora, no frio, longe da família, garoto e ganhar a Ligue 1 em cima do PSG. Eu ganhei e dou valor à minha conquista”, disse o atacante
Essa declaração surgiu como resposta a um comentário feito por Mano Menezes, que se referiu a suas próprias conquistas, como as três Copas do Brasil que ele venceu durante sua carreira.
“O Mano falou que ganhou três (Copas do Brasil), eu não quis falar que ganhei mais ou menos, quis mostrar que ganhei sim. Ganhei com a camisa do Flamengo e vou continuar ganhando”, afirmou Luiz Araújo, reafirmando o peso de suas vitórias pelo Flamengo.
Mano Menezes responde e critica o comportamento
A troca de farpas não se limitou às palavras. Durante o jogo da ida da final, Luiz Araújo fez um gesto provocativo ao abaixar o meião e mostrar sua tatuagem com a taça da Copa do Brasil, como forma de lembrar suas conquistas.
Mano, por sua vez, não deixou barato e retrucou, dizendo que não precisou mostrar suas taças porque as “esqueceu”.
“Eu tenho três (Copas do Brasil). Não fui atrás não. Entrei em campo, cumprimentei as pessoas do Flamengo, parabenizei pela vitória. O jogo estava transcorrendo normal e uma provocação incendiou uma coisa desnecessária”, comentou o técnico tricolor após o confronto.
A situação gerou uma série de reações no campo, e Mano refletiu sobre as consequências de tal provocação: “Perdemos um jogador, perdemos dois ou três no banco. E a pessoa que iniciou tudo, o árbitro foi lá e abraçou, acalmou e o tirou de lá. Falta sensibilidade para você entender que esse tipo de situação é que precisa ser coibida.”
