A seleção brasileira se prepara para enfrentar a Colômbia em Brasília, e o técnico Dorival Júnior já definiu sua escalação. Entre as escolhas, algumas geram debates, especialmente na defesa e no ataque.
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No gol, Alisson, do Liverpool, segue como titular, mas sua performance na seleção é questionada. “Alisson, do Liverpool, é um excepcional goleiro e está entre os melhores do mundo, mas o Alisson da seleção não passa segurança alguma”, criticou Casagrande. Já na lateral-direita, Vanderson, do Mônaco, foi escalado, mas o comentarista sugeriu Wesley, do Flamengo, por considerá-lo mais rápido e ofensivo.
Na zaga, Marquinhos, do PSG, perdeu prestígio. “Vou repetir o que venho dizendo há um tempo: eu daria um tempo para ele e levaria outros zagueiros para jogar como titulares, como, por exemplo, o Léo Ortiz, do Flamengo, que está no grupo, mas na reserva.” Seu parceiro na defesa será Gabriel Magalhães, do Arsenal, enquanto na lateral esquerda Guilherme Arana, do Atlético-MG, foi escolhido, apesar de não viver sua melhor fase.
O meio-campo deve ser formado por Bruno Guimarães e Joelinton, ambos do Newcastle, além de Gerson, do Flamengo. A ideia é reforçar a marcação sem perder a capacidade ofensiva. “Para este jogo em casa contra a Colômbia, eu faria o meio-campo com Joelinton, Gerson e Raphinha, pois seria um time mais forte, rápido, técnico e com chegada ofensiva importante.”
No ataque, a aposta é no trio do Real Madrid: Rodrygo, Vinícius Júnior e Endrick. O jovem atacante do Palmeiras, já negociado com o clube espanhol, ganhou espaço na convocação após o corte de Neymar. “Muitos podem dizer: ‘Mas Casão, o Endrick é reserva no Real Madrid e só foi convocado porque o Neymar foi cortado’. Bom, ele só foi convocado depois de uma implicância inexplicável do Dorival Júnior em relação ao Endrick.”

Para Casagrande, o atacante merece mais oportunidades. “Ele conquistou a posição de camisa 9 em campo, mas o Dorival não lhe deu a camisa. Não foi correto o Endrick não ser titular na Copa América logo após ter feito o gol da vitória contra a Inglaterra em Wembley, um gol importante na Espanha, no Santiago Bernabéu, e ainda mais um no México.”
A seleção brasileira, além de buscar uma vitória contra a Colômbia, precisa apresentar um futebol convincente para reconquistar a confiança dos torcedores. “Para a Copa, bem ou mal, nós iremos, como sempre. Mas, para atrair o público, conquistar os torcedores e criar uma identificação com o povo brasileiro, o torcedor está fissurado para ver a seleção fazer um grande jogo contra um forte adversário, pois faz muito tempo que isso não acontece.”
Com um elenco repleto de talentos, a expectativa é que a equipe consiga um desempenho sólido e consistente, fundamental para a sequência do trabalho de Dorival Júnior à frente da seleção.