A permanência dos jogadores Ruan e Marcos Antônio no São Paulo segue incerta. Ambos foram contratados por empréstimo e possuem cláusulas que obrigam o clube a comprá-los caso atinjam determinadas metas de participação. No entanto, a atual situação dos atletas indica que dificilmente essas metas serão cumpridas até o fim dos contratos, que se encerram em 30 de junho.
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O zagueiro Ruan, emprestado pelo Sassuolo, precisa disputar 25 partidas com pelo menos 45 minutos cada para que a compra automática seja acionada. O valor estipulado para a aquisição gira em torno de R$ 27 milhões. Até o momento, ele participou de 13 jogos, sendo 11 dentro dos critérios estabelecidos. A recuperação de uma lesão muscular também atrapalhou seu desempenho neste ano.

Já o meio-campista Marcos Antônio, por sua vez, precisa atuar pelo menos 45 minutos em metade das partidas do São Paulo durante o período de empréstimo. A meta é de 30 jogos, mas ele esteve em campo apenas 15 vezes até agora. Além disso, ele perdeu espaço na equipe comandada pelo técnico Luís Zubeldía e ficou no banco na última partida contra o Palmeiras.
O São Paulo ainda tem cerca de 20 jogos programados até o final de junho, considerando compromissos pelo Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Conmebol Libertadores. Ainda assim, a necessidade de uma sequência expressiva de participações torna a ativação das cláusulas pouco provável.
Outro fator que pesa contra a permanência dos atletas é a atual situação financeira do São Paulo. O clube vem adotando uma postura cautelosa no mercado e, até o momento, só contratou jogadores que estavam livres. O alto investimento necessário para a compra de Ruan e Marcos Antônio pode inviabilizar qualquer negociação definitiva.
Dessa forma, o futuro dos dois jogadores dependerá não apenas do desempenho nos próximos meses, mas também do interesse do clube em renegociar os contratos e buscar alternativas viáveis para sua permanência no elenco.