O ex-jogador Roberto Rivellino criticou publicamente a postura do técnico Dorival Júnior em relação à Seleção Brasileira. Em declarações recentes, o comentarista reprovou a estratégia do treinador, que admitiu ter planejado sua equipe titular em torno de Neymar. Para Rivellino, essa abordagem está equivocada, pois o time nacional não pode depender de apenas um atleta.
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Durante sua participação no programa “Cartão Verde”, da TV Cultura, Rivellino ressaltou que nem mesmo Pelé teve um time montado exclusivamente ao seu redor. “Está errado. Mesmo o Pelé, na nossa época, a gente até deveria montar, mas nem com ele tinha. Estamos falando de Seleção Brasileira, onde estão os melhores”, afirmou.

Dorival Júnior, por sua vez, justificou sua decisão ao afirmar que a ausência de Neymar impactou diretamente a estratégia inicial que havia concebido para a equipe. “Sobre o Neymar, é natural que a gente monte todo um trabalho em cima de um jogador. Acabou não acontecendo por um problema, temos que respeitar isso e aguardar na torcida que ele se recupere logo”, explicou o treinador.
Apesar das críticas, Rivellino não desmereceu o talento de Neymar. O ex-jogador destacou que o camisa 10 ainda pode ser importante para a Seleção, desde que demonstre em campo sua qualidade e capacidade de decisão. “Tomara que volte e esteja bem, porque ele é importante ainda para a Seleção Brasileira, mas tem que mostrar isso dentro do campo”, completou.
Além da polêmica envolvendo Neymar e Dorival, o texto também abordou a situação do zagueiro Vitão, do Internacional. Campeão gaúcho de 2025, o defensor vem se destacando na equipe e mantém a esperança de uma futura convocação para a Seleção. “A cabeça está 100% no Inter. A convocação é uma consequência. Quero continuar o trabalho para conquistar mais por este clube maravilhoso”, declarou o jogador.
A declaração de Rivellino gerou debates entre torcedores e especialistas sobre a dependência da Seleção Brasileira em relação a Neymar. Enquanto alguns defendem a importância do atacante, outros concordam com o ex-jogador ao afirmar que a equipe deve ser montada de forma mais equilibrada, sem centralizar sua estratégia em um único atleta.