O atacante Luighi, de 18 anos, decidiu recusar convites para participar de campanhas de comunicação e publicidade relacionadas ao combate ao racismo. A decisão veio após ele ter sido vítima de injúria racial durante a disputa da Copa Libertadores Sub-20, competição na qual o Palmeiras terminou como vice-campeão.
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Entre os convites rejeitados, estava uma proposta do Ministério Público de Mato Grosso. Segundo o estafe do jogador, neste momento, a prioridade é manter o foco na carreira. Luighi integra o elenco de apoio das categorias de base e tem buscado oportunidades no time profissional.

Após o episódio de racismo, o Palmeiras prestou total apoio ao atleta e enviou seu pai ao Paraguai para acompanhá-lo desde os primeiros momentos após a ocorrência. Além do suporte do clube, Luighi conta com o apoio da família e de amigos para seguir adiante na carreira.
O desempenho do jovem atacante tem chamado atenção na base do Palmeiras. Em 2025, ele disputou sete jogos, marcou quatro gols e forneceu quatro assistências. Além disso, ele já teve uma experiência no time profissional e chegou a balançar as redes contra o Flamengo no Campeonato Brasileiro de 2024.
O estafe do jogador vê Vinicius Junior, atacante do Real Madrid, como uma referência na luta contra o racismo. O brasileiro tem enfrentado diversas manifestações racistas na Espanha e se tornou um símbolo da resistência contra esse tipo de discriminação no futebol mundial.
Luighi segue trabalhando para consolidar sua carreira no futebol profissional. Com um histórico promissor nas categorias de base, ele espera conquistar novas oportunidades no Palmeiras, mantendo-se focado no seu desenvolvimento esportivo.
O caso do jovem atacante levanta novamente a discussão sobre o racismo no futebol. Apesar das campanhas de conscientização promovidas por entidades esportivas, episódios de discriminação continuam ocorrendo dentro e fora de campo, exigindo medidas mais rigorosas para combater essa realidade.