Victor revela frustação que teve com a diretoria do Atlético-MG

Camisa do Atlético-MG (Foto: Reprodução/Instagram)

A despedida de um ídolo é sempre um momento especial para um clube de futebol e seus torcedores. No caso de Victor, goleiro que se tornou símbolo de uma era vitoriosa do Atlético-MG, o adeus aos gramados aconteceu em fevereiro de 2021. No entanto, o que deveria ser uma celebração memorável foi marcada por um sentimento de frustração para o ex-jogador.

A partida contra a URT, pelo Campeonato Mineiro, foi escolhida como o jogo de despedida do goleiro, que encerrou sua trajetória no clube após 424 partidas e conquistas históricas, como a Copa Libertadores de 2013. Apesar das homenagens e do reconhecimento do Atlético-MG, Victor lamentou o fato de que o momento não pôde ser compartilhado presencialmente com a torcida atleticana.

O contexto da pandemia de Covid-19 impôs restrições rígidas a eventos esportivos, impedindo a presença de público nos estádios. Para Victor, essa ausência dos torcedores foi um fator que gerou grande frustração. “Fizemos o jogo de despedida, infelizmente ainda na pandemia. Não conseguimos ter a presença de público no estádio. Isso me deixou um pouco frustrado, mas entendendo o momento”, afirmou o ex-goleiro em entrevista.

A relação de Victor com a torcida atleticana sempre foi intensa, construída ao longo de quase nove anos defendendo o clube. O auge dessa conexão aconteceu na Libertadores de 2013, quando ele defendeu um pênalti decisivo contra o Tijuana, garantindo a classificação do time e consolidando seu status de ídolo. Por isso, a ausência dos torcedores no Mineirão em sua despedida deixou um vazio no momento que deveria ser de celebração.

Após pendurar as luvas, Victor rapidamente iniciou sua transição para um novo papel dentro do Atlético-MG. Apenas alguns dias após sua despedida, ele assumiu o cargo de gerente de futebol do clube. Embora tenha se preparado para esse momento, ele destacou que a mudança de função não apagou o impacto emocional da despedida sem torcida.

Mesmo sem o calor dos torcedores nas arquibancadas, o ex-goleiro segue sendo lembrado como um dos maiores nomes da história do Atlético-MG. Seu legado permanece vivo na memória da torcida, que, embora não tenha podido se despedir presencialmente, continua reverenciando o ídolo que ajudou a escrever um dos capítulos mais gloriosos do clube.