Edmundo detona contratações do Vasco

Edmundo (Foto: Reprodução)

Edmundo não poupou críticas à janela de transferências que o Vasco da Gama fez no início do ano. O comentarista disparou que o clube contratou muito mal, buscando jogadores comuns ao invés de buscar um grande nome para se destacar no elenco.

Há muitos anos, o Vasco não conseguiu manter a base da equipe de um ano para o outro. Geralmente, com os rebaixamentos e os elencos tecnicamente abaixo da crítica, era feita uma grande reformulação, com saídas e chegadas em massa. Nesse sentido, 2025 foi um ano atípico.

A diretoria não perdeu nenhum titular incontestável. As mudanças que ocorrem, principalmente na zaga, foram feitas para dispensar os jogadores que não renderam e eram sumariamente criticados pela torcida. O foco principal da janela de transferências do início do ano era a zaga e o ataque.

Para a defesa, foram dispensados Léo, Maicon e Rojas. Para o lugar deles, chegaram Maurício Lemos, Lucas Freitas e Lucas Oliveira. O primeiro era o nome mais cotado para ser titular ao lado de João Victor, mas sequer estreou. Lucas Oliveira começou o ano entre os 11 iniciais, no entanto perdeu a vaga para Lucas Freitas, que tem tido atuações sólidas.

Com a defesa resolvida, era necessário sanar outra deficiência da equipe: os lados do campo. Com as lesões de Adson e David, o Cruz-Maltino não tinha opções para dar velocidade no ataque. Assim, a diretoria contratou Loide Augusto, Benjamín Garré e Nuno Moreira. 

Os três jogadores chegaram com a obrigação de resolver o setor, mas não agradaram o comentarista e ídolo vascaíno Edmundo. O ex-atacante criticou a contratação deles, disparando que o Vasco contratou “muito mal”.

“A verdade é que o Vasco tem contratado muito mal. Eu reclamava muito das contratações que eram feitas quando o clube ainda era 777. Não é porque eu apoiei a candidatura do Pedrinho que vou achar que os jogadores que estão sendo contratados são maravilhosos. Não são”, afirmou Edmundo.

Para o ex-jogador, o Vasco da Gama precisava ter buscado um grande nome, ao invés de jogadores “normais”.

“Era melhor contratar um craque, um fera, do que cinco, seis jogadores normais, que vêm da Europa, mas de times intermediários. O Vasco foi ao mercado e trouxe três reforços: um do Casa Pia, outro do pior time da Turquia e o outro de um dos piores times da Rússia”, completou.