A polêmica sobre o uso de gramado sintético nos estádios brasileiros ganhou um novo capítulo com as declarações do meia Oscar, do São Paulo. Em recente entrevista, o jogador expressou preocupação com os riscos que esse tipo de superfície pode trazer aos atletas, principalmente no que diz respeito a lesões.
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Oscar destacou que a rigidez do gramado sintético pode intensificar impactos e aumentar a probabilidade de contusões. Ele citou o caso de Lucas Moura, seu companheiro de equipe, que sofreu uma lesão no joelho após cair no solo sintético. Segundo o meia, em um campo de grama natural, a gravidade da contusão poderia ter sido menor.
Além da questão física, o jogador ressaltou que a dinâmica do jogo também se altera nesse tipo de gramado. A velocidade da bola se torna diferente, influenciando o desempenho dos times e exigindo adaptações por parte dos atletas. Esse ponto tem sido motivo de debate entre jogadores e comissões técnicas.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se posicionou sobre o tema e afirmou que as principais críticas ao gramado sintético vêm de jogadores mais experientes, que, segundo ela, desejam prolongar suas carreiras. A declaração gerou forte repercussão no meio esportivo.
Oscar rebateu essa fala e explicou que os jogadores mais velhos possuem mais vivência no futebol e, consequentemente, mais autoridade para discutir esse tipo de mudança. Para ele, é natural que atletas mais jovens, principalmente os que ainda não conquistaram espaço nos times principais, não tenham a mesma voz ativa para expor suas opiniões.
O jogador também comentou sobre sua recente inclusão na pré-lista da Seleção Brasileira para os jogos contra Colômbia e Argentina. Apesar de não ter sido chamado para a convocação final, ele destacou que retornar ao Brasil e atuar em um grande clube como o São Paulo aumenta suas chances de voltar a vestir a camisa da Seleção. “Fico feliz de estar sendo lembrado e voltando a jogar bem”, afirmou o meia.
