O jornalista Paulo Vinicius Coelho (PVC) fez duras críticas à estratégia adotada pelo Botafogo para a temporada de 2025. Durante sua participação no programa “Flow Sport Club”, ele questionou as decisões do proprietário John Textor, principalmente em relação à escolha de priorizar competições que começam apenas a partir de março, como o Campeonato Brasileiro.
Notícias mais lidas:
PVC ironizou a ideia de “Botafogo Way”, promovida por Textor, e afirmou que a postura do empresário não condiz com uma gestão eficiente. “Quando o Textor fala ‘Botafogo Way’, é uma bobagem. Ele está querendo enganar quem?”, disparou o jornalista. Ele também lembrou as inúmeras tentativas frustradas do clube em contratar um novo técnico, citando nomes como André Jardine, Roberto Mancini, Rafa Benítez, Tite e Tata Martino.

Outro ponto criticado pelo comentarista foi a decisão do Botafogo de não disputar o Campeonato Carioca com força máxima. PVC destacou que essa escolha pode ter consequências negativas, já que nos últimos dez Campeonatos Brasileiros, quatro foram vencidos por clubes que também conquistaram seus respectivos Estaduais. Para ele, descartar a competição regional sem um planejamento sólido pode ser um erro estratégico.
Além disso, PVC rebateu o argumento de que os Estaduais não têm importância. Ele citou a força dessas competições ao mencionar o Corinthians, que vem registrando um recorde de público com 28 jogos consecutivos recebendo mais de 40 mil torcedores. Segundo ele, a paixão da torcida independe do torneio disputado e um clube do porte do Botafogo não pode ignorar esse fator.
Para o jornalista, a identidade do Botafogo precisa ser preservada e valorizada. Ele criticou o fato de o time estar jogando para públicos reduzidos, enfatizando que a marca do clube exige estádios cheios. “A marca Botafogo não pode jogar para 5 ou 8 mil pessoas. Tem que colocar no mínimo 30 mil no Nilton Santos”, concluiu.
Dessa forma, as declarações de PVC reforçam um debate sobre a condução do Botafogo na gestão de John Textor. A escolha por priorizar apenas competições nacionais pode trazer impactos não apenas esportivos, mas também na relação com sua torcida e na imagem do clube dentro do futebol brasileiro.