Ronaldo Fenômeno comentou sobre a forma de trabalho de Vanderlei Luxemburgo, destacando que, apesar de suas qualidades como treinador, ele adotava um estilo autoritário. Em entrevista ao podcast Charla, o ex-jogador afirmou que Luxemburgo costumava confrontar os principais atletas do elenco como forma de demonstrar autoridade.
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“O Luxemburgo gostava de brigar com as estrelas. Ele pegava os principais jogadores e discutia na frente de todo mundo para mostrar que estava no controle. Era algo desnecessário”, disse Ronaldo. Apesar disso, ele reconheceu o talento do treinador, ressaltando que seus treinos eram de alto nível. “Ele é muito bom, acima da média, mas sempre teve problemas na gestão do grupo”, completou o ex-atacante.
Ao comparar com outros treinadores, Ronaldo destacou a diferença de abordagem de Luiz Felipe Scolari, especialmente durante o período que antecedeu o pentacampeonato mundial da seleção brasileira em 2002. Para ele, Felipão soube unir o elenco e criar um ambiente positivo para os jogadores.
“O Felipão sempre foi mais voltado para o grupo, um cara comprometido, que criava um ambiente familiar. Isso fez toda a diferença”, afirmou Ronaldo. O ex-jogador ressaltou que a confiança do treinador foi essencial para seu desempenho na Copa do Mundo, principalmente por conta da grave lesão que havia sofrido antes do torneio.
Ronaldo revelou que sua presença no Mundial foi colocada em dúvida, mas Felipão confiou plenamente em sua recuperação. Segundo ele, o médico José Luiz Runco teve um papel fundamental para garantir ao técnico que ele estava fisicamente preparado. “O Felipão confiou em mim no escuro. Ele acreditou que, se eu estivesse bem fisicamente, entregaria o que era esperado”, relatou.
A decisão do treinador se mostrou acertada, pois Ronaldo se tornou o grande destaque da seleção na campanha do pentacampeonato. A abordagem de Felipão, baseada na confiança e no apoio ao elenco, se mostrou eficaz e resultou no título mundial em 2002.
