A pressão nos bastidores do Athletico aumentou consideravelmente após a eliminação no Campeonato Paranaense. O presidente Mario Celso Petraglia demonstrou insatisfação com o trabalho de Maurício Barbieri e, nos bastidores, surgem discussões sobre possíveis mudanças no comando técnico. Embora o treinador ainda esteja à frente da equipe, sua permanência tornou-se incerta.
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Desde a queda no Estadual, Petraglia tem manifestado sua insatisfação, tanto com o desempenho da equipe quanto com a falta de evolução tática sob o comando de Barbieri. A perda de confiança no técnico se tornou evidente, e fontes ligadas ao clube indicam que o presidente já começou a avaliar alternativas para a sequência da temporada.
Dois nomes surgem como favoritos caso Barbieri seja dispensado: Fernando Diniz e Tiago Nunes. Diniz, que já teve uma passagem pelo Furacão em 2018, é um dos preferidos de Petraglia, que enxerga no treinador a possibilidade de resgatar um modelo de jogo mais ofensivo e dinâmico. Contudo, há entraves financeiros que dificultam um acordo, já que Diniz precisaria aceitar um salário inferior ao que recebia em seus últimos trabalhos.
Por outro lado, Tiago Nunes aparece como uma alternativa viável. Responsável pelo título da Copa Sul-Americana de 2018, o treinador deixou o clube em meio a um desgaste com a diretoria, mas parte dos dirigentes defende sua volta como uma tentativa de pacificar o ambiente e retomar um projeto vitorioso. Internamente, há quem veja um retorno de Nunes como uma maneira de dar estabilidade ao elenco e reconquistar a confiança da torcida.
Petraglia, conhecido por sua postura firme, ainda não tomou uma decisão definitiva, mas o cenário aponta para mudanças no curto prazo. O desempenho do Athletico na Série B será determinante para a continuidade do trabalho de Barbieri. Caso os resultados não apareçam rapidamente, a troca no comando técnico pode se tornar inevitável.
Enquanto isso, a pressão cresce dentro do CT do Caju. Barbieri tenta ganhar tempo e ajustar a equipe para os desafios da temporada, mas sua situação permanece delicada. O futuro do Athletico pode depender das próximas semanas e, acima de tudo, da paciência — ou falta dela — de Petraglia.