A declaração de Casagrande direcionada a Marquinhos

Casagrande, comentarista do UOL Esporte (Foto: Reprodução)

Na véspera do confronto entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, o ex-jogador e comentarista Walter Casagrande fez duras críticas ao zagueiro Marquinhos. O jogador do PSG afirmou em entrevista que “é o tipo de jogo que a seleção gosta de jogar”, declaração que gerou forte reação do comentarista.

Casagrande contestou a fala do defensor, questionando se essa afirmação se referia apenas ao duelo contra os argentinos. “A seleção brasileira não joga nada faz muito tempo, inclusive contra a própria bicampeã da Copa América e campeã mundial de 2022”, afirmou. Segundo ele, Marquinhos demonstrou ter “memória seletiva ou delirante” ao sugerir que a equipe tem apresentado bom desempenho.

Marquinhos durante treinamento do Brasil (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

O comentarista também destacou a falta de evolução do futebol brasileiro nas partidas recentes. Ele lembrou que, mesmo na vitória contra a Colômbia, o desempenho da equipe foi abaixo do esperado. Casagrande elogiou Bruno Guimarães por reconhecer que o Brasil foi dominado taticamente pelos colombianos, mas criticou o restante da equipe pela falta de autocrítica.

Além disso, Casagrande apontou que os jogadores da seleção parecem viver em um “universo paralelo” e ressaltou a necessidade de mais humildade para admitir falhas e buscar melhorias. Segundo ele, o Brasil só voltará a evoluir quando abandonar a postura de quem acredita jogar “o melhor futebol do mundo”.

Sobre o confronto contra a Argentina, Casagrande reconheceu que a ausência de Lionel Messi pode representar uma oportunidade para a seleção brasileira. No entanto, enfatizou que, para aproveitar essa vantagem, será necessário não apenas mudar a postura, mas também repensar as convocações e escalações futuras.

Por fim, o ex-jogador sugeriu que novas peças fossem incorporadas ao time, mencionando nomes como Wesley, Murillo, Endrick e Estêvão. Para ele, mudanças são essenciais para que o Brasil volte a ser competitivo em alto nível.