Profissionais antigos do Vasco vêm enfrentando um momento de instabilidade nos bastidores de São Januário. Conforme relatos recentes, o clima no clube é de insegurança, sobretudo entre os colaboradores com longa trajetória na instituição. A saída do fisioterapeuta Alexandre Barbosa, após oito anos de serviços prestados ao departamento médico, acentuou ainda mais esse cenário de incertezas.
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Barbosa teve papel relevante em diversos momentos, especialmente nos processos de recuperação de jogadores como Jair e Paulinho. Aliás, segundo o jornalista Edu Canellas, do canal A Hora do Vasco, a demissão do profissional ocorreu de forma abrupta e sem uma justificativa clara por parte da diretoria. “Foi muito mal explicada”, afirmou o comunicador ao comentar o desligamento do fisioterapeuta.
Atualmente, o clube não emitiu nenhuma nota oficial para esclarecer os motivos da decisão. Essa ausência de posicionamento, aliás, tem contribuído para alimentar o sentimento de insegurança entre os demais profissionais que integram o quadro funcional do Vasco. Afinal, a falta de transparência em situações como essa costuma gerar ruídos internos e especulações.
Embora mudanças em comissões técnicas e departamentos sejam comuns no futebol brasileiro, principalmente em períodos de reformulação, a maneira como essas alterações têm ocorrido no Vasco tem chamado atenção. “Sair não é o problema, o problema é quem entra”, comentou um torcedor em uma das publicações sobre o tema. Essa observação, inclusive, reflete a preocupação de parte da torcida quanto à qualidade e à experiência dos possíveis substitutos.
Enquanto isso, cresce o número de comentários nas redes sociais criticando a instabilidade dentro do clube. Para muitos, os problemas vão além das demissões pontuais e indicam uma desorganização estrutural em áreas fundamentais, como a preparação física. “Há anos esse problema vem se arrastando”, escreveu outro torcedor, que destacou o desgaste dos atletas ainda nos primeiros tempos das partidas.
Portanto, o cenário atual expõe um desafio significativo para a diretoria do Vasco: encontrar um equilíbrio entre renovação e valorização de profissionais com histórico consolidado no clube. Afinal, decisões mal conduzidas fora das quatro linhas podem impactar diretamente o desempenho dentro de campo.