
A reeleição por aclamação de Ednaldo Rodrigues à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) trouxe novamente à tona um embate constante com a percepção pública sobre os altos salários no futebol. Isso porque o mandatário recebe vencimentos de R$ 383,6 mil mensais, com um rendimento anual que ultrapassa R$ 5 milhões – incluindo o 13º.
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Os vencimentos de Ednaldo estão contemplados no estatuto da entidade, que é uma instituição privada e não utiliza recursos públicos para remunerações. Ainda de acordo com a ESPN, essas despesas são rigorosamente auditadas e regularmente aprovadas pelo Conselho Fiscal da CBF, garantindo, assim, maior transparência em relação aos gastos.
Ednaldo também acumula uma fonte de renda complementar paralelamente à função na CBF. Desde 2023, ele é membro do Conselho da FIFA, onde a remuneração prevista para cada conselheiro é de 300 mil dólares anuais (cerca de R$ 1,7 milhão na conversão atual).
Primeiro mandato unânime
Ednaldo Rodrigues foi reeleito, por aclamação, para presidir a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por um segundo mandato que se estenderá até o ano de 2030. A extensão no cargo ocorre em um cenário de apoio unânime – o que representa um marco, visto que é a primeira vez que um presidente é escolhido pela totalidade dos votantes na história da entidade.
A chapa “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza”, liderada por Ednaldo, foi amplamente apoiada por dirigentes e clubes que disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro, além das 26 federações estaduais, além da do Distrito Federal.
A antecipação da eleição, que estava programada inicialmente para março de 2026, se deu após a desistência de Ronaldo Fenômeno, que buscava o cargo mas não conseguiu o apoio necessário das federações estaduais. Ednaldo, então, passou a ser o único candidato no pleito e exerceu tal manobra nesta segunda-feira (24).