O jornalista Flávio Prado emitiu um alerta sobre a situação financeira do São Paulo, traçando um paralelo com o Corinthians. Segundo ele, o Tricolor Paulista vive um momento delicado em suas finanças, com um passivo próximo a R$ 1 bilhão. Ele ressaltou que, caso o clube não tivesse um estádio próprio, sua dívida estaria ainda mais próxima à do rival alvinegro, que ultrapassa R$ 2 bilhões.
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A análise de Prado aponta que a crise financeira não é exclusiva do São Paulo, mas reflete um cenário preocupante no futebol brasileiro. O ex-jogador e comentarista Craque Neto reforçou essa visão, alertando sobre a falta de controle nos gastos dos clubes. “Eu não sei até quando essa bolha vai existir. Uma hora isso vai estourar. Quando acontecer, Corinthians, São Paulo, Santos e clubes menores estarão quebrados”, afirmou Neto durante o programa “Os Donos da Bola”.
Os altos salários e a gestão financeira questionável de algumas diretorias têm gerado um aumento significativo das dívidas. O São Paulo, apesar de estar entre os clubes mais endividados do país, atrás apenas de Corinthians, Botafogo e Atlético-MG, tenta manter uma gestão mais equilibrada para evitar complicações futuras.
Mesmo com os desafios financeiros, o Tricolor segue seu planejamento para a temporada. A equipe comandada por Luis Zubeldía se prepara para a estreia no Campeonato Brasileiro, onde enfrentará o Sport no próximo sábado (29), no MorumBis, às 18h30 (horário de Brasília). Além disso, o clube também tem sua estreia na Copa Libertadores marcada para o dia 2 de abril, contra o Talleres.
Diante desse cenário, a diretoria do São Paulo optou por uma postura mais conservadora no mercado da bola, priorizando reforços apenas em caso de extrema necessidade. Essa estratégia visa equilibrar as contas do clube e evitar um endividamento ainda maior, garantindo maior sustentabilidade para o futuro.
Com a crescente discussão sobre a saúde financeira dos clubes brasileiros, a situação do São Paulo acende um alerta para a necessidade de uma administração mais rigorosa e eficiente. O momento exige cautela e planejamento para que o clube possa continuar competitivo sem comprometer sua estabilidade financeira a longo prazo.
