Com a Copa do Mundo de 2026 à vista, o Brasil ainda não garantiu sua vaga, mas já se prepara para o que promete ser uma busca intensa pelo hexacampeonato. E, para Vanderlei Luxemburgo, não há como alcançar esse objetivo sem a presença de Neymar. O treinador, que teve passagem pela Seleção Brasileira entre 1998 e 2000, destacou o atacante como o “carro-chefe” do time e essencial para o sucesso do Brasil no Mundial do próximo ano.
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Neymar é peça-chave para o sucesso do Brasil, segundo Luxemburgo

Em entrevista ao “CNN Esportes S/A”, Luxemburgo foi enfático ao afirmar que, sem Neymar, será difícil para o Brasil conquistar a Copa do Mundo.
“É difícil ganhar a Copa (sem o Neymar), porque é preciso ter um ‘carro-chefe’”, afirmou o treinador.
Ele não apenas exaltou a qualidade do craque, mas também o papel fundamental que ele desempenha em desviar a atenção dos adversários, liberando outros talentos da Seleção Brasileira.
Além disso, vale destacar que Luxemburgo vê o jogador como uma referência que, ao ser o foco dos rivais, pode dar liberdade a outros nomes como Vinícius Júnior, Rodrygo e Raphinha para brilhar.
“O Neymar pode segurar a onda, porque os adversários vão se preocupar com ele. Tem o Vini e o Estêvão, o Rodrygo, que é talentoso demais, e o Raphinha. Será que não dá para fazer como o Zagallo fez em 1970? Imagina. O talento do Neymar, do Estêvão, do Vini e do Raphinha…”, disse o treinador.
Luxemburgo propõe conversa franca com Neymar
Sendo assim, Luxemburgo revelou sua visão de como lidaria com Neymar, caso fosse o técnico da Seleção.
“Eu, se fosse técnico da seleção brasileira, primeira coisa que faria era chamar o Neymar para conversar. Conversa de homem. ‘Você é o cara que pode ajudar o Brasil a ganhar a Copa. Você quer? Então para de se expor porque precisamos de você inteiro para ganhar a Copa do Mundo’”, afirmou Luxa.
Isso porque o treinador acredita que a última Copa do Mundo de Neymar será sua chance de se consagrar como o melhor jogador do planeta.
“É a tua última Copa do Mundo e você tem a obrigação e o direito de disputar para se tornar o melhor jogador do mundo, porque você tem futebol para isso. Você quer ou você não quer?”, finalizou o treinador.