Galvão Bueno, narrador e comentarista de longa data, fez uma análise bem franca sobre o momento da Seleção Brasileira em entrevista ao Lance!. Para ele, o Brasil sempre chega com grandes expectativas para as competições internacionais, mas o caminho até a vitória nem sempre é garantido.
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“O Brasil sempre chega forte, mas daí a ganhar é outra história. O momento não é tão bom”, disse Galvão, destacando uma preocupação com o atual desempenho da equipe, apesar dos pontos conquistados nas Eliminatórias.
O Brasil no “limbo”
Apesar de algumas vitórias, Galvão acredita que o Brasil não está apresentando o nível esperado para uma equipe de sua magnitude. Para o ex-narrador da Globo, as expectativas são altas, mas o caminho até a glória exige mais do que apenas chegar forte ao torneio.
Isso porque, como ele mesmo afirmou, a Seleção parece estar em um limbo, onde o desempenho em campo ainda não corresponde às promessas que a história da equipe carrega.
Críticas à escalação e desempenho contra a Colômbia
Além disso, Galvão não poupou críticas à escalação feita por Dorival Júnior para o jogo contra a Colômbia, que terminou com a vitória por 1 a 0. Para o comentarista, o Brasil poderia ter feito uma partida mais sólida se Wesley e Savinho tivessem começado o jogo, considerando suas boas performances nos clubes.
“O time não jogou bem! Para mim, foi mal escalado!”, afirmou Galvão, ressaltando a falta de entrosamento e consistência, que poderia ter prejudicado mais o Brasil caso a Colômbia tivesse aproveitado suas oportunidades.
Rumo à Copa do Mundo de 2026
Cabe ressaltar que, apesar da vitória, Galvão vê o Brasil com muitas lacunas a serem corrigidas antes da Copa do Mundo de 2026.
“O Brasil sempre chega forte, mas daí a ganhar é outra história”, disse Galvão. O time ainda precisa melhorar o controle de jogo, especialmente no meio-campo, onde perdeu peças importantes para o confronto com a Argentina, como Bruno Guimarães e Gérson.
Com isso, as expectativas para o Mundial seguem altas, mas a Seleção Brasileira precisará se ajustar para atender a elas e, quem sabe, conquistar a taça.