Cauly, Caio Alexandre, Danilo Fernandes, Marcos Felipe, Thiago Carpini e Zé Marcos: os jogadores expulsos durante o Ba-Vi

Cauly apresentado pelo Bahia (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia)

O clássico entre Bahia e Vitória, disputado no domingo (23 de março), ficou marcado não apenas pelo empate em 1 a 1 e pelo título do Campeonato Baiano conquistado pelo Bahia, mas também pelas diversas confusões ocorridas durante e após a partida no estádio Barradão. A súmula divulgada posteriormente pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio revelou detalhes que ampliaram a dimensão dos acontecimentos em campo.

O jogo teve um total de seis expulsões, sendo cinco de jogadores e uma do técnico Thiago Carpini, do Vitória. Além disso, foram distribuídos 12 cartões amarelos, o que reflete o clima tenso do confronto. A primeira expulsão foi a do meia Cauly, do Bahia, por uma ação considerada violenta. Segundo o árbitro, ele atingiu o pescoço do zagueiro Lucas Halter com o antebraço.

Pouco tempo depois, uma confusão generalizada teve início com a entrada em campo de Zé Marcos, do Vitória, que estava no banco de reservas. O defensor invadiu o gramado com o jogo paralisado para trocar socos com Caio Alexandre, também reserva do Bahia. Ambos acabaram expulsos. Na mesma ocasião, o goleiro Danilo Fernandes, do Bahia, também recebeu o vermelho após empurrar diversos adversários durante o tumulto.

Aliás, os ânimos permaneceram exaltados até os acréscimos. Após o gol de empate marcado por Kayky, que garantiu o título para o Bahia, o técnico Thiago Carpini invadiu o campo e confrontou o zagueiro Ramos Mingo. De acordo com a súmula, ele segurou o jogador pela gola da camisa com brutalidade e precisou ser contido. A atitude rendeu sua expulsão, confirmada após o término da partida.

Surpreendentemente, a súmula ainda registrou a expulsão do goleiro Marcos Felipe, do Bahia, por provocar a torcida rival. Conforme relatado, ele apontou para o escudo da própria camisa em direção aos torcedores do Vitória, atitude que foi interpretada como provocação.

Por fim, o clima de rivalidade intensa foi evidenciado pela quantidade de advertências. Receberam cartões amarelos, por exemplo, os atletas Gabriel Xavier, Kanu e Kayky pelo lado tricolor, enquanto Matheuzinho, Zé Marcos e Lucas Arcanjo foram advertidos no lado rubro-negro. O episódio reforça a necessidade de maior controle emocional em jogos decisivos e de forte apelo regional.