O segundo vice-presidente geral do Vasco da Gama, Renato Brito, atualizou o andamento dos trâmites da reforma de São Januário. O dirigente disse ser empático à angústia do torcedor que quer que ela aconteça o mais rápido possível, mas deixou claro que se trata de uma “obra super complexa” e que “não está vendendo um picolé”.
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“Eu entendo a angústia do torcedor do Vasco, mas a gente não está vendendo um picolé ou construindo uma casa de quarto e sala. A gente está vendendo um negócio que vale milhões e construindo um estádio. É uma obra super complexa”, disse.
“Eu entendo a angústia do torcedor do Vasco, mas a gente não tá vendendo um picolé, ou construindo uma casa de quarto e sala, a gente tá vendendo um negócio que vale milhões, e construindo um estádio. É uma obra super complexa”
— Wagner Braga ✠ ᶜʳᵛᵍ (@wbazevedo12) March 23, 2025
🎙️Renato Brito/ 2º VP Geral do Vasco
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Uma das batalhas da diretoria administrativa do Cruz-Maltino sob o comando do presidente Pedrinho é dar início à reforma de São Januário. A casa vascaína está próxima de chegar aos cem anos desde a construção e existe a expectativa de que as obras sejam concluídas até a data do aniversário centenário do estádio.
Porém, embora tivesse sido noticiado aos torcedores que a pretensão era começar a reformar o estádio no começo de 2025, os trâmites burocráticos atrapalharam a sequência. Houve uma demora na aprovação da lei que autoriza a venda do potencial construtivo de São Januário e o clube tem trabalhado para constituir a Sociedade de Proposta Específica (SPE).
O contrato está 90% pronto. Com ele concluído, ele vai passar por apreciação pelo Conselho Deliberativo do clube para votação e após isso será feito o registro na junta comercial. A partir disso, a prefeitura do Rio de Janeiro vai transferir o potencial construtivo para que o Vasco possa vendê-lo.
Renato Brito também informou que o projeto do novo estádio está praticamente pronto e que o clube tem mantido reuniões com o conselho consultivo da prefeitura. A expectativa é de que a licença seja aprovada em meados de junho ou julho.
Além de modernizar São Januário, atendendo os moldes de estádio atuais, buscando um impacto nas receitas do clube, o projeto vislumbra o aumento da capacidade que não ultrapassa os 22 mil torcedores atualmente para um número entre 43 e 57 lugares.