O Fluminense vive um momento de atenção redobrada no departamento médico às vésperas da estreia no Campeonato Brasileiro. A equipe comandada por Mano Menezes enfrenta o Fortaleza no sábado (29 de março), às 21 horas (horário de Brasília), no Castelão, e terá de lidar com uma série de desfalques importantes. Afinal, pelo menos seis jogadores estão fora de combate, o que agrava um cenário que já preocupava o clube desde o ano passado.
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Em 2024, o Tricolor liderou o ranking de lesões entre os clubes da Série A, com 53 casos registrados ao longo da temporada. A situação, aliás, parece se repetir em 2025. Até o momento, já foram contabilizados 15 casos clínicos desde o início do ano, conforme levantamento do próprio clube. “O alerta está ligado. A quantidade de lesões é acima do que consideramos normal para o período”, afirmou uma fonte ligada ao departamento de futebol.
Entre os jogadores que desfalcam o time na estreia do Brasileirão, estão nomes como Marcelo Pitaluga, Riquelme Felipe, Gabriel Fuentes, Renato Augusto, Isaque e Ganso. Desses, Gabriel Fuentes é apontado internamente como o desfalque mais sentido, já que vinha sendo titular na lateral esquerda. O colombiano sofreu uma lesão grau 2 no músculo reto femoral da coxa esquerda durante a final do Campeonato Carioca e ainda não tem previsão de retorno.
Ganso, por sua vez, está em fase de readaptação física após passar por um procedimento cardíaco. O meia precisou se afastar por conta de uma miocardite, inflamação no músculo do coração, detectada no início da temporada. “Ele está fazendo um trabalho especial de recuperação para voltar com segurança. É uma situação que exige cautela”, explicou um membro da comissão técnica.
Outros jogadores que apresentaram problemas físicos recentemente também preocupam. Lima teve duas lesões na panturrilha esquerda e chegou a ser ausência em partidas do Estadual. Samuel Xavier, Wallace Davi e Bernal também foram afastados por dores musculares. Já Thiago Silva e Victor Hugo integram a lista com problemas mais específicos: lesão no tendão calcâneo e na coxa esquerda, respectivamente.
Portanto, o Fluminense começa a campanha no Campeonato Brasileiro com um departamento médico sobrecarregado e um elenco desfalcado em posições estratégicas. O clube tenta administrar a situação para não comprometer o planejamento da temporada, mas o impacto das ausências já é perceptível. O sinal de alerta, definitivamente, está aceso nas Laranjeiras.
