Durante a recente eleição para presidência da CBF, o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, declarou apoio à reeleição de Ednaldo Rodrigues, que obteve 100% dos votos. Contudo, mesmo respaldando a continuidade do dirigente, Teixeira fez críticas ao formato do pleito, marcado pela ausência de concorrência.
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“Acho que o mais importante é haver consistência. Não basta, como o Ronaldo, ter uma boa trajetória como atleta”, afirmou o dirigente santista, referindo-se a Ronaldo Fenômeno, que chegou a manifestar interesse em disputar o comando da entidade. O ex-jogador, entretanto, não atendeu aos requisitos exigidos para formalizar sua candidatura.
Marcelo Teixeira argumentou que ocupar a presidência da CBF exige mais do que um nome consagrado no esporte. Segundo ele, é necessário possuir experiência administrativa, bagagem e uma equipe capacitada, capaz de contribuir com modernização e soluções estruturais, principalmente nas áreas de arbitragem e governança. “O mais importante é ter bagagem, experiência e um grupo de trabalho que possa oferecer algo mais moderno”, acrescentou.
Apesar disso, o presidente do Santos salientou que sua crítica à falta de disputa eleitoral não representa oposição ao atual presidente. “Gostaríamos que, de forma democrática, tivéssemos outras opções de candidaturas, nada contrário à permanência do Ednaldo, até porque todos estão apoiando a sua gestão”, esclareceu.
Na visão do dirigente, a democracia interna nas entidades esportivas é um fator determinante para o fortalecimento do futebol nacional. Assim sendo, ele destacou que um processo com mais alternativas favoreceria o debate e a qualificação das propostas apresentadas.
Por fim, Marcelo Teixeira reforçou que a união entre os clubes será fundamental para o desenvolvimento do futebol brasileiro, abrangendo o masculino, o feminino e as categorias de base. “Acredito que o trabalho é de uma unidade entre os clubes, para que a gente fortaleça o esporte”, concluiu.