A fase de Héctor Hernández no Corinthians segue marcada pela escassez de oportunidades e cobranças crescentes da torcida. O atacante espanhol completou recentemente um mês sem entrar em campo, mesmo após a saída de Pedro Raul, que abriu vaga no elenco ofensivo do clube. A última vez que Hernández foi utilizado aconteceu no empate com o Guarani, em 23 de fevereiro, na Neo Química Arena.
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Desde então, o jogador perdeu espaço, inclusive no banco de reservas. Dos seis jogos seguintes do time, o centroavante foi relacionado em apenas um – contra o Barcelona, no Equador, pela fase preliminar da Libertadores. Nem mesmo no jogo de volta, em São Paulo, quando o Corinthians precisava de uma vitória por três gols de diferença, ele foi incluído entre os suplentes por Ramón Díaz.
O treinador argentino, aliás, tem optado por levar apenas Romero e Talles Magno como opções de ataque nos confrontos decisivos. Conforme apurado, a ausência de Hernández se dá por critérios técnicos. Ele treina normalmente e não enfrenta qualquer problema físico. O único jogador entregue ao departamento médico recentemente era Igor Coronado, já em transição física.
Enquanto isso, parte da torcida tem intensificado as críticas ao desempenho do atacante. Nas redes sociais, torcedores têm comparado a situação do espanhol à de Pedro Raul, que foi emprestado ao Ceará no mês passado. “Aproveita o bonde e faz que nem o Pedro Raul, vai ser feliz em outro time!”, escreveu um torcedor. Outro comentou: “O nível dele pelo que mostrou não dá”.
Héctor Hernández chegou ao Corinthians após uma boa temporada com o GD Chaves, de Portugal, onde marcou 14 gols em 34 partidas. Contudo, ainda não conseguiu repetir esse desempenho no futebol brasileiro. Com contrato válido até 31 de dezembro de 2026, ele soma 11 jogos com a camisa alvinegra, seis deles na atual temporada, sem balançar as redes.
Apesar do momento, o atacante mantém vínculos com o clube fora das quatro linhas. No último domingo, assistiu ao jogo de ida da final do Campeonato Paulista contra o Palmeiras ao lado de torcedores em um estabelecimento ligado à família do presidente Augusto Melo. A presença foi vista como um gesto de proximidade, mesmo em um cenário de incerteza quanto ao seu futuro no elenco.
