O Flamengo segue investindo em tecnologia para aprimorar a estrutura do seu departamento médico. Recentemente, o clube recebeu um novo aparelho de ultrassonografia de última geração, fruto de uma parceria com a Canon. O equipamento foi instalado no Centro de Treinamento George Helal e já está em uso tanto pelo elenco profissional quanto pelos atletas das categorias de base.
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Com a chegada da nova tecnologia, o clube eliminou a necessidade de deslocar seus jogadores para clínicas externas. Agora, os exames de imagem podem ser realizados diretamente no CT, sempre que houver necessidade. “Como a máquina ficará no CT, não será mais preciso agendar e levar um jogador até uma clínica para realizar os exames”, explicou o médico Bruno Hassel, recém-integrado à equipe rubro-negra.
Hassel, especialista em radiologia músculo-esquelética e lesões esportivas, destacou que o novo equipamento permite diagnósticos mais rápidos e sofisticados. “A principal vantagem é a capacidade de avaliar a microestrutura dos músculos e tendões com precisão. Posso fazer uma avaliação em contração muscular ou em relaxamento durante o movimento”, afirmou o médico.
O aparelho já foi utilizado na avaliação de dois atletas importantes do elenco. No caso de Gerson, o exame descartou qualquer lesão na coxa esquerda. Por outro lado, foi por meio da ultrassonografia que se confirmou a lesão de Arrascaeta, que atualmente segue sob cuidados do departamento médico, tratando uma lesão na coxa direita.
Além do uruguaio, o lateral Viña também está em recuperação, após uma cirurgia no joelho direito. Outros atletas como Pedro, Danilo e Bruno Henrique já se encontram em fase de transição física, avançando nos processos de retorno ao campo. Assim sendo, a nova estrutura tem se mostrado fundamental na rotina médica do clube.
Paralelamente à implantação do novo ultrassom, o Flamengo decidiu desativar as câmaras hiperbáricas adquiridas em 2021. O atual corpo médico entende que não há comprovação científica sobre os benefícios dos equipamentos, além de reconhecer riscos no seu uso. Um levantamento interno indicou uma redução de 80% na utilização desses aparelhos até o fim do ano passado, o que contribuiu para a decisão.