A Fifa confirmou oficialmente os valores que serão distribuídos entre os clubes participantes do novo formato do Mundial de Clubes, marcado para acontecer entre os dias 14 de junho e 15 de julho, nos Estados Unidos. A entidade detalhou os critérios e cifras de premiação nesta quarta-feira (26 de março), revelando uma estrutura financeira robusta que valoriza tanto a participação quanto o desempenho ao longo da competição.
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Os quatro representantes brasileiros — Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo — terão retorno financeiro imediato. Apenas por estarem no torneio, cada um irá receber 15,21 milhões de dólares, o equivalente a aproximadamente R$ 86,6 milhões na cotação atual. Esses clubes conquistaram suas vagas por terem vencido a Copa Libertadores entre os anos de 2021 e 2024.

Além da quantia garantida pela participação, o torneio também prevê bonificações por desempenho nas partidas da fase de grupos. Cada vitória renderá 2 milhões de dólares (cerca de R$ 11,3 milhões), enquanto empates valerão 1 milhão de dólares (cerca de R$ 5,6 milhões). A medida, aliás, foi pensada como incentivo esportivo e deve aumentar a competitividade logo nos primeiros jogos.
O avanço nas etapas seguintes do campeonato representará um aumento significativo nas premiações. Nas oitavas de final, a recompensa será de 7,5 milhões de dólares. Quem chegar às quartas poderá embolsar 13,125 milhões de dólares, e nas semifinais, o valor sobe para 21 milhões. Já o vice-campeão do torneio receberá 30 milhões de dólares, enquanto o título garantirá ao clube vencedor a maior fatia: 40 milhões de dólares (cerca de R$ 227,9 milhões).
A estrutura de premiação definida pela Fifa também apresenta diferenças conforme o continente do clube. Enquanto os sul-americanos receberão 15,21 milhões de dólares, os representantes da Europa terão valores entre 12,81 e 38,19 milhões. Já clubes da Concacaf, Ásia e África ficarão com 9,55 milhões, e os da Oceania, com 3,58 milhões. Segundo a entidade, esses números foram definidos levando em consideração aspectos esportivos e comerciais.
O novo formato do Mundial de Clubes, portanto, carrega não apenas o peso de uma competição global, mas também cifras que evidenciam o esforço da Fifa em tornar o torneio atrativo para os principais clubes do mundo. A expectativa é que a edição inaugural estabeleça um novo patamar de visibilidade e investimento no futebol de clubes em escala mundial.