O ex-zagueiro Leandro Castán se pronunciou após declarações contundentes do técnico Ricardo Sá Pinto, que o classificou como “morto” fisicamente durante sua passagem pelo Vasco, em 2020. Em entrevista à ESPN, o ex-defensor rebateu a afirmação e minimizou a polêmica, alegando respeito pelas opiniões do treinador português.
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Durante participação no canal “Expresso 1923”, Sá Pinto afirmou que Castán não conseguia mais atuar em uma linha de quatro defensores e que, por isso, precisou alterar o esquema tático da equipe. Além disso, lamentou críticas recebidas por parte do jogador após sua saída de São Januário, alegando que tentou ajudá-lo naquele momento.
Em resposta, Castán reconheceu as dificuldades físicas enfrentadas na época. “Eu morri fisicamente naquele ano, não tinha mais forças. Ele só validou algo que eu mesmo já havia dito”, declarou. Apesar disso, afirmou não guardar ressentimentos: “Se ele acha isso, respeito ele como pessoa e treinador”.
Aliás, o ex-zagueiro destacou que sua relação com Sá Pinto foi “normal” e rechaçou qualquer insinuação de comportamento inadequado nos bastidores. “Sempre fui profissional, inclusive com ele. Lamento que ele tenha se chateado, mas vida que segue”, concluiu.
Por fim, Castán comentou outras críticas do técnico português à estrutura do Vasco, classificando o momento do clube como de precariedade. “A estrutura era muito limitada, principalmente durante a pandemia. Preferi não expor mais para não manchar a imagem do clube”, finalizou.
“Não é menosprezando o Vasco. Eu fiquei lá há três anos, aconteceram muitas coisas. Eu acho que a gente se contasse tudo o que aconteceu nesse tempo que a gente viveu lá e a gente acabou sujando a imagem do clube. Então não vou ser eu que vou querer ser o cara que vai fazer isso. Mas eu lembro que aconteceu uma coisa dessa situação aí mesmo. Mas enfim, a gente sabe. Infelizmente o Vasco estava ali no momento se reestruturando. O CT tinha apenas estado pronto. Enfim, a estrutura física do Vasco naquele período que eu estive no clube era muito precária. E aconteceram muitas coisas”, disse.