O Corinthians conquistou uma importante vitória na Justiça com a revogação de cobranças milionárias ao aderir ao Regime Centralizado de Execuções (RCE). As dívidas com o empresário Giuliano Bertolucci foram transferidas para o plano apresentado pelo clube e serão quitadas em 10 anos.
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Giuliano Bertolucci é um dos maiores agentes de atletas do planeta e também é o maior credor do Corinthians. Ele cobra 78,2 milhões de reais do Timão na Justiça e essas dívidas se estendem por várias gestões. Elas se originaram de diferentes negociações com o clube.
Embora as dívidas se estenderem pelas gestões de Roberto de Andrade, Andrés Sanches e Duilio Monteiro Alves, Bertolucci nunca tinha acionado a Justiça para resolver as pendências, tentando acordos amigáveis. Porém, na temporada passada ele decidiu judicializar as cobranças.
Ele move cinco processos na Justiça contra o Corinthians e os valores chegam a 78,2 milhões de reais. Inicialmente, o montante milionário não ultrapassavam os 40 milhões de reais, mas acrescido de juros, multas e outros encargos, dobrou:
- R$ 43,2 milhões – pela contra dos direitos econômicos de Ramiro, inicialmente no valor de R$ 26,4 milhões;
- R$ 24,57 milhões – referente a contrato de mútuo (empréstimo), inicialmente no valor de R$ 6 milhões;
- R$ 6,25 milhões – em virtude da intermediação dos contratos de Jô, Douglas Augusto, Léo Santos, além de direitos de imagem de Jô – em 2021, o saldo da dívida era de R$ 3,82 milhões;
- R$ 3,72 milhões – pela intermediação da contratação de Paulinho, inicialmente no valor de R$ 2,8 milhões;
- R$ 322,4 mil – parte da comissão pela transferência de Matheuzinho.
No entanto, as cobranças se enquadram no plano apresentado pelo Corinthians para equacionamento das dívidas por meio do Regime Centralizado de Execuções. Elas serão diluídas ao longo de 10 anos, junto de outras pendências cíveis e trabalhistas.
