A declaração de Cadu Santoro direcionada a Everton Ribeiro, do Bahia

Everton Ribeiro em treino do Bahia — Foto: Tiago Caldas / EC Bahia

Desde que o Bahia passou a integrar o Grupo City, Cadu Santoro tem desempenhado um papel fundamental na reestruturação do clube, mesmo sem grande exposição midiática. Como diretor de futebol do Tricolor, ele tem sido peça-chave no planejamento de contratações, vendas e na evolução da equipe dentro de campo.

Em 2023, o Bahia evitou o rebaixamento e, no ano seguinte, garantiu uma vaga na Libertadores. Mais recentemente, conquistou o título do Campeonato Baiano, o primeiro sob a administração do Grupo City, consolidando o crescimento do clube.

Uma das contratações mais emblemáticas dessa fase foi a chegada de Everton Ribeiro, que, segundo Cadu, mudou a percepção do mercado em relação ao Bahia.

“A estratégia foi abrir a janela de transferências com a contratação dele. Acreditávamos que a chegada de Everton iria trazer reflexos positivos, com outros atletas enxergando o clube de uma forma diferente. Antes, viam como um time que brigava por posições intermediárias na tabela. Agora, com um jogador do histórico vencedor dele, todos sabem que estamos aqui para disputar títulos”, explicou.

Everton Ribeiro rapidamente se tornou uma liderança no elenco e um jogador admirado pelos companheiros. Cadu citou como exemplo o gol marcado pelo meio-campista contra a Jacuipense e a reação da equipe na comemoração.

“Foi muito legal. Você vê a forma como ele comemora e como os atletas comemoram com ele. Isso mostra a grandeza do Everton Ribeiro. Como o Rogério já falou algumas vezes, possivelmente é o atleta em atividade com mais história no futebol brasileiro.”

O contrato de Everton com o Bahia tem duração inicial de dois anos, mas há mecanismos para uma possível renovação. O clube mantém diálogo aberto com o jogador e seus empresários para definir os próximos passos. Sobre um possível papel do meia após encerrar a carreira, Cadu afirmou que esse ainda não é um assunto em discussão.

“Ele ainda tem muito a contribuir dentro de campo. Nem passa pela cabeça dele esse pós-carreira agora. Vamos viver o dia a dia, ano a ano, e, com certeza, ele terá essa conversa no momento certo com a família.”