A declaração de Jorge Sampaoli direcionada a Erick Pulgar, do Flamengo

Jorge Sampaoli comandando o Flamengo (Foto: Pressinphoto/Icon Sport)

O técnico Jorge Sampaoli, atualmente sem clube após passagem pelo Rennes, voltou a demonstrar admiração por um dos jogadores que treinou recentemente. Em entrevista concedida ao Globo Esporte, o argentino destacou o volante Erick Pulgar, do Flamengo, ao ponto de compará-lo ao espanhol Rodri, referência no meio-campo do Manchester City.

“Para mim, eu disse ao Guardiola, ele é como Rodri. Pulgar, posicionalmente, tem muitas coisas interessantíssimas”, declarou o treinador. A afirmação surpreende, sobretudo porque Rodri foi eleito o melhor jogador do mundo pela France Football na última edição da Bola de Ouro. O comentário reforça a confiança de Sampaoli na qualidade técnica e tática do chileno, que se firmou como um dos pilares do meio-campo rubro-negro.

Apesar do desejo expresso de vê-lo novamente na Europa, Sampaoli reconheceu que o volante decidiu seguir no Flamengo. Pulgar, inclusive, renovou seu vínculo com o clube carioca recentemente. Segundo o treinador, o ex-lateral Filipe Luís teve papel importante nessa decisão, ao convencer o jogador a permanecer no Rio de Janeiro.

Curiosamente, mesmo vivendo boa fase e sendo peça central no esquema rubro-negro, Pulgar não foi convocado pela seleção chilena na última Data Fifa. Ele permaneceu no Brasil durante o período, ao lado de Viña, que está lesionado. Essa ausência contrasta com a crescente valorização do jogador no cenário nacional.

Aliás, Sampaoli também comentou sobre o carinho que nutre por clubes que dirigiu anteriormente, como Santos, Olympique de Marselha, La U e Sevilla. “Sigo muito os jogadores que eu trabalhei, para notar a evolução”, afirmou o treinador, que citou nomes como Gerson entre aqueles que segue acompanhando de perto.

Por fim, ao ser questionado sobre seu clube do coração, o River Plate, o argentino afirmou que perdeu esse tipo de vínculo com o tempo. “Hoje, sinceramente, não tenho vínculo emocional com nenhuma equipe”, revelou. Conforme explicou, o envolvimento intenso com a profissão o distanciou da paixão de infância e reforçou seu foco quase exclusivo no futebol como trabalho.