Em meio à busca por um novo treinador para a seleção brasileira, o jornalista Renato Maurício Prado se posicionou de forma firme ao descartar nomes locais. Para ele, apostar novamente em técnicos brasileiros seria um erro, sobretudo diante do cenário atual do futebol nacional. “Não faz sentido”, afirmou, ao criticar diretamente opções como Rogério Ceni, Renato Gaúcho e até mesmo Filipe Luís.
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A avaliação de RMP se apoia nos resultados recentes conquistados por técnicos estrangeiros que atuam no Brasil. Jorge Jesus, por exemplo, foi lembrado pelo desempenho marcante no Flamengo, com títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro no mesmo ano. “Os estrangeiros vieram para cá e arrebentaram”, afirmou o comentarista. Ele também mencionou o trabalho de Artur Jorge no Botafogo e Abel Ferreira no Palmeiras como exemplos da atual superioridade dos treinadores de fora.

Conforme a opinião do jornalista, os profissionais brasileiros não estão preparados para retomar o protagonismo no comando da seleção. “Vai botar quem, Rogério Ceni? Renato Gaúcho? Não tem”, declarou. Para RMP, trocar Dorival Júnior por esses nomes não resultaria em mudanças efetivas no desempenho da equipe nacional.
Aliás, outro nome que vem ganhando destaque nos bastidores é o de Filipe Luís, atual técnico do Flamengo. Entretanto, apesar de reconhecer o início promissor do ex-lateral, RMP destacou que sua curta trajetória ainda não justifica uma ascensão tão rápida. “Filipe Luís? Não faz sentido, o cara tem seis meses de técnico”, disparou.
Dorival Júnior, que atualmente comanda a seleção, enfrenta forte pressão após a goleada por 4 a 1 sofrida para a Argentina nas Eliminatórias. A derrota ampliou o debate sobre a continuidade do treinador e reforçou a movimentação nos bastidores por um novo nome à frente do time.
Para Renato Maurício Prado, a solução ideal é clara. “Meu técnico não seria o Abel. Meu técnico é o Jorge Jesus, ele é o grande nome para assumir a seleção agora”, cravou o jornalista, reforçando sua convicção de que o comando da equipe precisa ser internacionalizado a fim de resgatar a competitividade do futebol brasileiro.