Diretor do Corinthians é sincero ao falar sobre a chegada de novos reforços

Escudo do Corinthians na Néo Química Arena (Foto Reprodução/Instagram)

Após conquistar o título do Campeonato Paulista diante do Palmeiras, o Corinthians voltou a levantar um troféu importante, encerrando um jejum de conquistas. O título veio em um clássico marcado pela defesa decisiva de Hugo Souza, que pegou o pênalti cobrado por Raphael Veiga na Neo Química Arena, na última quinta-feira (27).

Embora o clima seja de comemoração, a diretoria corintiana lida com limitações orçamentárias significativas. Pedro Silveira, diretor financeiro do clube, afirmou que não há recursos disponíveis para novas contratações. “Não há caixa”, declarou. Além disso, o orçamento para 2025 prevê a necessidade de arrecadar R$ 181 milhões com vendas de jogadores.

O dirigente mencionou que situações como uma possível transferência de Murillo, atualmente no Nottingham Forest, podem aliviar essa necessidade. O clube tem direito a 15% de uma futura venda do zagueiro. Silveira também lamentou a eliminação precoce na Libertadores, que impactou negativamente as finanças da temporada.

Mesmo com o cenário desafiador, o Corinthians conseguiu realizar boas contratações recentemente. Angileri, Carrillo e Memphis Depay chegaram ao clube com acordos estruturados de forma cuidadosa. Sobre o holandês, o diretor destacou que o salário é baseado em metas e desempenho. “Ele tinha uma proposta da Arábia Saudita três vezes maior, mas escolheu o nosso projeto”, revelou.

Aliás, Memphis pode ter seu vínculo estendido. Com contrato até junho de 2026, há conversas iniciais sobre a possibilidade de renovação. “Está tão confortável no Brasil que começamos a discutir a prorrogação”, afirmou Silveira. O atacante tem se destacado e agrada à diretoria, que vislumbra um projeto de longo prazo com o jogador.

O Corinthians volta a campo neste sábado (30), às 20h (horário de Brasília), contra o Bahia, pelo Campeonato Brasileiro. Depois, encara o Huracán, na terça-feira (02 de abril), às 19h (horário de Brasília), pela Sul-Americana.