O Grêmio anunciou um superávit de R$ 44 milhões ao final da temporada de 2024, mesmo enfrentando adversidades como as enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul em maio daquele ano. Os demonstrativos financeiros foram apresentados e aprovados pelos conselheiros em reunião realizada na noite de quinta-feira, na Arena.
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O resultado financeiro positivo representa um aumento de R$ 72 milhões em comparação a 2023 e supera em R$ 102 milhões o valor inicialmente suplementado. As receitas totais do clube atingiram R$ 491 milhões, registrando um crescimento de 13% em relação ao ano anterior.
As contas de 2024 foram aprovadas com 195 votos favoráveis, sete contrários e três abstenções. O presidente do clube, Alberto Guerra, celebrou o resultado, destacando a reversão de uma expectativa de déficit pelo terceiro ano consecutivo e enfatizou que o desempenho financeiro positivo terá reflexos no esportivo a médio/longo prazo.
O cenário, embora desafiador, demonstra a capacidade de resiliência do Grêmio em meio a crises. A diretoria se comprometeu a continuar trabalhando em políticas que garantam um crescimento sustentável, com foco na responsabilidade financeira e na construção de um legado sólido para as próximas gerações de torcedores.
Objetivos esportivos do Grêmio
O técnico Gustavo Quinteros completou 90 dias à frente do Tricolor gaúcho nesta sexta-feira (28), às vésperas da estreia do clube no Campeonato Brasileiro. O clube estreia diante do Atlético-MG neste sábado (29), às 18h30, em Porto Alegre.
Em entrevista ao portal GZH, Quinteros reconheceu os desafios enfrentados devido às mudanças significativas no elenco durante o estadual. Contudo, mesmo que em meio às dificuldades, o técnico demonstrou confiança na evolução da equipe, destacando a importância do tempo livre para treinamentos visando aprimorar o desempenho coletivo.
“O primeiro objetivo é encontrar uma equipe sólida, forte, que represente o Grêmio em suas características”, afirmou Quinteros. Sabe-se que um dos grandes desafios da equipe é evoluir na consistência defensiva – setor mais cobrado pelo técnico à diretoria na janela de transferências.