A Fifa confirmou, nesta sexta-feira (28 de março), a retirada do Botafogo da lista de clubes que estavam impedidos de registrar novos jogadores devido a pendências financeiras. A sanção havia sido aplicada pela entidade após o clube carioca não quitar uma dívida referente à contratação do atacante Segovinha junto ao Guaraní, do Paraguai.
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A punição imposta ao Alvinegro previa o bloqueio de registros por até três janelas de transferências. Contudo, conforme informado pelo próprio clube anteriormente, o valor devido foi pago na quarta-feira (26 de março), o que levou à normalização da situação perante a entidade internacional. O montante quitado foi de 452 mil dólares, o equivalente a cerca de R$ 2,6 milhões, conforme a cotação atual.
“A dívida com o Guaraní está resolvida. Houve uma falha de comunicação no processo, mas agora está tudo regularizado”, afirmou o clube por meio de nota oficial. Segovinha, centro da controvérsia, está atualmente emprestado ao Al Ain, equipe dos Emirados Árabes Unidos.
Com a regularização confirmada, o Botafogo volta a estar apto para registrar reforços. O primeiro nome previsto para ser oficializado é o do centroavante uruguaio Gonzalo Mastriani. O jogador, que pertence ao Athletico-PR, já está no Rio de Janeiro para finalizar os trâmites do empréstimo, que será válido até o fim da atual temporada, com opção de compra.
Além disso, a liberação por parte da Fifa também garante ao clube a possibilidade de registrar o meio-campista Wendel, cuja chegada está programada para a janela de transferências do meio do ano. A diretoria trata a questão como resolvida e foca, agora, no planejamento esportivo para os próximos meses.
Assim sendo, o Botafogo respira aliviado após dias de indefinição. A resolução do impasse permite que o clube mantenha sua estratégia de reforços e reorganize o elenco sem restrições legais, algo que seria inviável caso o transfer ban permanecesse em vigor.
