A Seleção Brasileira Feminina já se prepara para mais uma etapa de observações e testes visando a disputa da Copa América. Para os amistosos marcados contra os Estados Unidos, nos dias 5 e 8 de abril, em Los Angeles e San Jose, o técnico Arthur Elias optou por não convocar Marta. A decisão, no entanto, não indica um afastamento definitivo da camisa 10. Ao contrário, o treinador confirmou que pretende contar com a jogadora em breve.
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Arthur Elias afirmou que a presença da atleta está sendo avaliada com base em seu momento físico e técnico. “As portas estão super abertas, ela sabe disso”, garantiu. Segundo ele, a expectativa é que Marta esteja disponível para os compromissos da próxima data Fifa, entre os dias 26 de maio e 3 de junho, quando a Seleção deverá atuar em solo brasileiro.
Apesar de Marta ter ficado fora das últimas convocações desde os Jogos Olímpicos, o treinador destacou que sua ausência não tem caráter definitivo. O técnico entende que, devido ao baixo número de partidas disputadas pela jogadora pelo Orlando Pride — apenas duas ou três —, o melhor seria aguardar uma condição mais favorável. “O que a gente precisa ver da Marta é o momento de trazê-la”, explicou.
Enquanto comanda os treinos e amistosos nos Estados Unidos, Arthur Elias pretende realizar visitas técnicas a clubes da liga norte-americana. Um dos destinos confirmados é o próprio Orlando Pride, onde além de Marta, atuam outras atletas brasileiras como Rafaelle, Luana e Angelina. Essa aproximação tem como finalidade observar de perto o desempenho das jogadoras que podem integrar futuras listas de convocação.
A convocação atual integra o processo de montagem do elenco que disputará a Copa América, marcada para ocorrer entre os dias 12 de julho e 2 de agosto, no Equador. O treinador afirmou que ainda restam duas datas Fifa antes da definição final do grupo. Jogadoras que têm sido chamadas com frequência têm, segundo ele, maiores possibilidades de estar entre as escolhidas para a competição continental.
Arthur Elias também destacou a relevância dos confrontos diante das norte-americanas, que são as atuais campeãs olímpicas e ocupam o primeiro lugar no ranking da FIFA. “Se você quer ser campeão de qualquer competição, a melhor preparação é enfrentar os melhores”, afirmou. Para ele, o desafio servirá como um importante termômetro para medir a evolução da equipe e consolidar uma mentalidade vencedora na Seleção Brasileira.