
O técnico Luis Zubeldía concedeu entrevista coletiva no Morumbis após o São Paulo empatar sem gols com o Sport, na abertura do Campeonato Brasileiro. Durante a conversa com a imprensa, o treinador argentino demonstrou insatisfação com o resultado, ademais lamentou a ausência de Oscar e comentou as vaias da torcida, bem como a fase de Calleri.
Notícias mais lidas:
Zubeldía iniciou sua análise reconhecendo que o empate ficou aquém das expectativas do clube para a estreia na competição nacional. Ele considerou o placar insuficiente diante do objetivo de iniciar o campeonato com uma vitória em casa.
Além disso, o comandante apontou o pênalti perdido por Calleri logo nos minutos iniciais da partida como um momento que influenciou o andamento do jogo. Contudo, o técnico destacou principalmente o impacto do desfalque de Oscar no desempenho geral da equipe tricolor.

Análise do desempenho e ausências
O treinador explicou que a comissão técnica planejou a organização tática utilizada na partida desde a última quarta-feira. No entanto, a confirmação da indisponibilidade de Oscar, que não se recuperou a tempo, somada à ausência já conhecida de Lucas, forçou ajustes de última hora nos planos.
Diante desse cenário, Zubeldía optou por não correr riscos desnecessários, priorizando, portanto, o equilíbrio defensivo da equipe no primeiro momento. “Quando vimos que Oscar não poderia jogar, não corremos riscos e pensamos em primeiro estar equilibrados”, avaliou o técnico sobre a estratégia inicial.
Posteriormente, ao longo da partida, especialmente no segundo tempo, a equipe buscou implementar mudanças táticas. Segundo Zubeldía, o time apresentou maior verticalidade e atitude na segunda etapa, tentando ser mais incisivo com dribles, cruzamentos e finalizações, embora sem sucesso para balançar as redes. “A segunda parte me gostou mais… no segundo fomos melhores, mas faltou o gol”, ponderou.
A declaração sobre Calleri
Questionado sobre o atacante Calleri, que desperdiçou a cobrança de pênalti, Zubeldía revelou uma conversa no intervalo e demonstrou apoio ao jogador. “Falei com ele no intervalo. Normal que se golpeie emocionalmente quando não se converte um pênalti. Tem de trabalhar… Tem de ter personalidade, caráter e hierarquia. Isso tudo o Calleri tem. É ter calma e pensar no próximo jogo”, declarou o técnico, pedindo tranquilidade.
O comandante também abordou as vaias vindas das arquibancadas ao final do jogo, direcionadas a ele e aos jogadores. Ele considerou a reação dos mais de 37 mil torcedores presentes como natural diante da ausência de vitória, mas, ao mesmo tempo, ressaltou a importância contínua do apoio vindo das arquibancadas. “Sempre vamos necessitar deles, precisamos sempre do apoio deles”, afirmou Zubeldía.